— Pronta? – ele disse de repente, pulando na cama e puxando o cobertor para si, e é claro, tirando-o de mim.
Olhei mau humorada para ele, meus lábios se comprimindo em uma falsa raiva.
Sem sem pensar, ele solta uma risada curta e me puxa para si, nos cobrindo no processo.Seus braços passam ao redor de meu corpo, me comprimindo em seu próprio calor.
— Vamos ver o que? – perguntei enquanto rolava a página do site, a luz do celular incomodou meus olhos, então o abaixei por um segundo.
Olhando em seus olhos no meio-escuro do quarto, não pude segurar o sorriso.
Desgraçado presunçoso.
Suas sobrancelhas subiam e desciam rapidamente, uma indicação do que ele realmente queria.
— Nem tenta, vamos assistir um filme. Você prometeu.
A diversão sai de seus olhos escuros, e um suspiro dramático preenche o ambiente.
— Mas eu estou tão tristinho... — sua voz mansa e baixa sussurra em meus ouvidos, fazendo com que eu solte um pequeno suspiro exasperado.
— Não.
— Por favor, vida.
— Não.
— Por favor, por favor, por favor, por favor, por favor.
— Não.
Suas mãos grandes e ásperas passam pelo meu corpo, explorando e apertando, como se não houvessem estado ali um milhão de vezes.
— Eu duvido que você não queira.
E ele está certo, é claro que eu quero, mas é ainda mais óbvio que eu não posso ceder tão fácil assim.
— Não, eu quero o meu filme. E nós vamos ver. Ponto.
— Você é uma chata. — seus braços se cruzam enquanto um beicinho se forma, sua óbvia negação me faz murmurar.
— Chato.
— O que você fisse?
Olhei para cima, encontrando seus olhos novamente, transparecendo a maior inocência do mundo.
— Nada amor. Vamos ver Moana, okay?
— Não be, agora fala.
Não pude evitar de me aconchegar mais perto de seu corpo, tentando evitar o assunto.
E então, a ideia surge em minha mente.Ficamos em silêncio por alguns minutos, os únicos sons ouvidos eram feitos por meus movimentos; meu nariz sendo passado em seu pescoço, as roupas se entrelaçando, alguns sons de satisfação aqui e ali.
— Você parece a porra de um gato. — ele suspirou, uma de suas mãos subindo e descendo em minhas costas, então subindo novamente e descendo um pouco mais abaixo.
Não segurei o sorriso ao sentir as pontas de seus dedos cravando em minha pele, e a sensação do arrepio não passou despercebida por nenhum de nós.
— Eu sou uma gata, se toca. — soltei enquanto me afundava mais ainda em seus braços.
No próximo segundo, uma se suas pernas estava dentre as minhas, pressionando levemente.
— Com certeza é. A mais gata de todas.
Segurei o comentário em minha língua.
Então você conhece outras é?Como se pudesse ler minha mente, ele deixa um beijo em minha testa, o nariz sendo arrastado lentamente por meu rosto, e então por meu pescoço.
Sua respiração pesada e profunda misturada com os pequenos selares em minha pele me fazem arquear, o início do desespero por seus toques se apossando de meu corpo e mente.