Em algum lugar do mundo,numa casa envolta de neve e levemente remexida no seu exterior por fortes ventos frios e cercada por uma grande floresta cinza iluminada pelo sol fraco, que passava pelas nuvens densas carregadas de chuva. Uma luz irradia de dentro da casa revelando uma velha senhora sentada numa cadeira de balanço, vestida com roupas marrons de pêlo de urso, sapatos pretos, óculos cinzas e segurando uma tigela de sopa em suas mãos bem ao lado da lareira, que iluminava todo o cômodo. Em sua volta, havia mobílias de madeira antigas e bem feitas, uma tapete de lã vermelha coloria o chão marrom, junto de uma única porta no cômodo á sua esquerda.
De repente, um menino e uma menina saem de uma porta á sua esquerda correndo até a velha mulher, elas se sentam no tapete e pedem a mulher para contar um de seus poemas. A idosa abre um sorriso ao ouvir isso e começa a falar enquanto periodicamente experimenta o conteúdo da tigelaA luz é a ausência da escuridão.
Não é linda?Te pergunto.
O que se vê na sua visão?
A beleza ou o vazio ?Tão leve,calma,calorosa e inevitável.
Sempre em todo lugar.
Do começo ao fim imbatível.
Algo também competirá se chegar.Ó beleza reconfortante é sua visão.
Abrange a tudo que consegue tocar.
Triunfante sobre o campo então.
Apenas se alguém acreditar.Feita para que pudessem ver.
Dois lados do todo.
Ver a extensão do ser.
E acreditar no topo.Existente pra ser vista e proteger.
E sua contraparte.
Um lado a combater.
Num eterno combate.Representa o começo.
Mas não o fim.
Apenas conheço.
Fortalece assim.Ela batalhará.
E quando irá acabar?
Apenas não tardará.
A vitória chegar.