Capítulo 4

248 39 3
                                    

Desperto com o barulho alto do alarme tocando e me recusando a abrir os olhos tateio a cama em busca do aparelho e da maldita música que não cessa

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Desperto com o barulho alto do alarme tocando e me recusando a abrir os olhos tateio a cama em busca do aparelho e da maldita música que não cessa.

O acho e só então abro meus olhos para desligar o som.

Ainda estou muito cansada. Talvez seja melhor ficar e dormir pelo restante das horas que tenho, mas a fome está maior. Meu estômago reclama como se tivesse um monstro o corroendo. O tremor dele me faz desistir da ideia de ficar e voltar a dormir.

Por que não podemos sentir uma coisa de cada vez?

Não deveria misturar preguiça e sono com a vontade de comer. Essas vontades deveriam vir em horas diferentes. São funções que não se combinam.

Definitivamente...

— Calma querida... — Hipoteticamente digo para minha barriga. Como se todo aquele barulho tivesse de fato uma alma e vontades involuntárias.

Não tenho outras opções a não ser alimentar a fera dentro de mim, mas enrolo bem mais para levantar, ainda curtindo a preguiça que estava sentindo.

Um tempo depois estou deixando o quarto e descendo até a recepção. Mesmo tendo visto um bar enquanto vinha para cá era melhor confirmar se lá serviria algo para comer. Porém, a mulher que me recepcionou mais cedo não estava. Em seu lugar está um homem, magro e alto, vestindo um terno azul desbotado e está distraído quando me aproximo do balcão.

— Boa noite! — digo chamando sua atenção. Ele se vira e então vejo um pin preso próximo à lapela do blazer.

"Richard Miller"

Ele sorri com simpatia assim que me nota.

— Boa noite. No que posso ajudá-la? Está bem acomodada?

— Sim e obrigada. Gostaria de uma informação. Quando estava vindo mais cedo notei um bar próximo daqui.

— O Meadows?

— Acho que esse é seu nome.

Não me lembro bem e explico mais ou menos onde era.

— Sim. É lá mesmo. Mas está pensando em ir?

— Gostaria de saber se lá eles servem algo para comer.

— Mil perdões, se tivesse avisado quando se hospedou que gostaria de uma refeição teria pedido para Susan ter preparado algo. Nossa cozinha fecha às 19h — informa.

— Sem problemas. Posso ir a um lugar por perto. Só me dizer onde tem, se lá não servirem nada.

— Servem sim. Só que acho que lá, a essa hora, está cheio de homens bebendo e jogando sinuca, mas é o lugar que provavelmente você vai conseguir que lhe sirvam algo. — Ele diz não tão confiante assim. Há um leve toque de como se não quisesse ter me dado a informação.

A incontrolável atração do Tenente - Militares apaixonados 1Onde histórias criam vida. Descubra agora