Capítulo 27- Nova Herdeira

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Ele era meu marido e meu alfa e eu sabia que seria muito feliz ao lado dele. Lucerys me tinha em mãos, meu coração pertencia ao alfa moreno.

Aemond*

Ofeguei alto e revirei os olhos de prazer, sentindo o membro vir e ir dentro de mim, de maneira rápida e certeira. Meu corpo estava coberto de suor e eu estava com marcas por todo o corpo, sentindo meu corpo todo estremecer com mais um orgasmo, enquanto gemia alto e clamava pelo alfa, que estocava sem dó dentro de mim, me levando a loucura e me deixando sem fôlego, sentia as mãos firmes em minha cintura, sustentando meu corpo de forma que eu ficasse de quatro, recebendo aqueles movimentos rígidos e constantes, mesmo com o corpo cansado e cheio de espasmos pelo recente orgasmo.

Quando Lucerys chegou em seu ápice, senti novamente ser preenchido por sua semente e logo ele saiu de dentro de mim, não conseguia fazer nada além de me manter deitado, mesmo que fosse uma posição vergonhosa, depois de tantas vezes sendo penetrado era quase impossível me sentir envergonhado na frente do alfa, além de estar cansado demais para essas coisas agora.

Foram cinco vezes fazendo e Lucerys parecia tão insaciável, isso tornava tudo ainda mais cansativo, foram diversas posições e meu corpo estava coberto de hematomas.

— Você está bem, amor? — perguntou Lucerys se levantando e eu resmunguei, sem forças para me arrumar na cama ou até mesmo falar. — Está doendo em algum lugar?

A questão não seria; "Em qual lugar não está doendo"?!

Meu corpo estava cansado ao extremo e eu só queria adormecer, sentia meu corpo relaxar e meus olhos mal aguentavam abertos, então eu apenas adormeci no meio da conversa, que mais parecia um monólogo feito por Lucerys. Não era exagero, não era como se eu estivesse chateado ou algo assim, apenas estava cansado e queria dormir.
Quando acordei, o dia estava no seu auge e provavelmente já passava do horário habitual que eu me levantava, não que isso importasse agora, já que me sentei na cama e resmunguei de dor.

Eu estava com uma calça fina nas pernas e não estava mais grudento, talvez Lucerys tivesse me limpado afinal.

— Ei, amor — disse Lucerys sorrindo e vindo em minha direção, notei que ele estava lendo alguns papéis sentado na varanda entreaberta. — Vou pedir para preparem um banho e um café da manhã para você. Quer algo para dor?

O encarei confuso por um instante, a vergonha já estava em segundo plano, afinal ele já havia me visto aberto de tantas maneiras e me fodido tanto que não era como se eu pudesse dizer que estava envergonhado, não depois de ficar rouco de tanto gritar pelo pau dele.

— Estou bem, apenas com um pouco de dor, nada demais — respondi com a garganta seca e rouca, dando de ombro e Lucerys deixou um selar singelo na minha boca, acariciando meus cabelos bagunçados. — Faz muito tempo que está acordado?

— Apenas um pouco, estava te esperando acordar para sair, preciso ir resolver umas coisas — disse Lucerys ainda sorrindo, porém seu olhar radiante parecia escurecer ao observar atentamente meu peitoral desnudo.— Você está realmente bem? Não precisa de nada?

— Nada, estou bem — falei sorrindo ao sentir os lábios gentis do alfa sobre minha testa, como uma demonstração carinhosa e gentil. Ele me encarou e sorriu um pouco envergonhado. — Sério, estou bem.

Sabia que ele estava se preocupando com o estado do meu corpo, que estava dolorido e pesado, ainda sim, não era nada demais, sabia que isso era comum. Não esperava que o alfa fosse tão controlado, então não me assustei com sua brutalidade desenfreada depois das duas primeiras rodadas.
Além disso, eu sequer havia visto o estado do meu corpo, então ainda não tinha o porquê surtar.

Meu Ômega Lúpus - LucemondOnde histórias criam vida. Descubra agora