In The Middle Of The Night | Jujutsu Kaisen | One Shot | S/n

Meu Querido Nanami | Nanami | 2

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Antes mesmo do dia se tornar dia, ambos estavam de pé, Nanami havia saído para chegar há tempo em sua casa para arrumar suas coisas e Sn preocupou-se em arrumar as suas malas o quanto antes, já que Gojo faz o tipo que joga qualquer coisa em uma mala e parte em direção ao destino. As malas da jovem mulher sempre foram muito bem-organizadas, com bolsas para cada tipo de coisa incluindo seus sapatos elegantes.

Em um pequeno momento de dúvida, que são raros em sua vida, ela havia pegado seu celular e enviado duas fotos para Nanami pedindo uma sincera opinião sobre qual vestido devesse levar para a cerimônia e a festa de casamento. Sendo um homem sério e sincero, ele a respondeu em toda a velocidade que podia dizendo que deveria levar os dois e usar ambos, afinal, ela daria um jeito de usá-los, um no casamento e outro na festa, que segundo ele, não faria diferença se demorasse apenas alguns minutos.

Em pouco tempo suas malas já estavam prontas e postas na sala, seu banho estava tomado, seus cabelos lavados e sua roupa em seu corpo pronta para partir. Com uma hora e meia, Nanami já havia voltado com sua única mala e uma bolsa de alça longa, cabelos penteados, uma bermuda bege com alguns bolsos, uma camisa de tecido fino na cor vermelha e seus óculos que costuma usar para ler e em seu trabalho.

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Faltando 30 minutos para partirem, uma mensagem em áudio completamente animado de Gojo chega para os dois avisando que ele está em frente ao prédio esperando que eles saiam de uma vez para que coloquem o pé na estrada e cheguem na casa dos pais de Sn antes das 10 horas da manhã. No entanto, sabendo dos escândalos do amigo em comum, eles fizeram questão de descer cinco minutos após Nanami chegar.

Gojo — Finalmente meu casal favorito apareceu. Aliás, quando vocês vão se casar? Não vejo a hora de ir em um casamento chique, com uma festa grande e cheia de gente.

Sn — Ainda são 7 horas da manhã, por que todo esse escândalo?

Gojo — Não seja uma mulher chata, você sabe que eu tô animado com o casamento da sua irmã e o meu bom amigo Yuta. Essas crianças crescem tão rápido. — Enquanto Sn tem de enfrentar um homem completamente animado, Nanami coloca as malas no porta-malas e fecha a porta. Os olhos do homem seguem caminho até o rosto sério de Sn, que vai se desmanchando em descrença.

Nanami — Devemos partir o quanto antes, assim não pegaremos um trânsito na saída!

Gojo — Ainda acho que de trem seria mais rápido.

Sn — Diga isso a minha mãe e verá uma verdadeira fera! — Nanami entra e se senta no banco do carona e Sn entra atrás com sua bolsa, tendo um bom espaço para esticar suas pernas para o lado. — O que você está esperando, Satoru?

Gojo — Você parece triste. — Sn o ignora e coloca o cinto e foca seus olhos na janela. A mulher sempre lidou com sua família de um modo diferente de como costuma tratar as pessoas no lugar onde mora, onde trabalha e em seu dia a dia. Em sua casa, na casa de seus pais, ela é constantemente obrigada a sorrir, manter-se em uma situação totalmente constrangedora ao seu ponto de vista, e ter que voltar para tal ambiente, mesmo que ame seus pais e sua irmã, não chega a ser algo agradável.

Nanami — Você sabe muito bem o motivo, pare de enrolar e vamos! — Quase ordenando, o homem de cabelos brancos dá a partida em seu carro e de imediato ele se movimenta. Em pouco tempo, o trio está longe do meio em que a mulher mora, passando por Shibuya, apenas para irritar os outros dois e em seguida seguindo o caminho certo.

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Quase no meio do caminho, a mulher não para de olhar para a tela de seu celular, ligando e desligando o pobre coitado tantas vezes que nem mesmo ele consegue contar. Sua inquietude se deve ao fato de ter prometido a sua mãe que chegaria a tempo para ao menos participar de uma pequena festa de comemoração, da arrumação para ela e da apresentação que teria que fazer para a família, ouvir sua mãe dizer o quanto a filha é uma mulher bem sucedida, mas que abandonou suas raízes.