Santidade. | OC × Scaramouche

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Após o encontro com a Santidade de Liyue, Scaramouche deixou Yasu num quarto de hotel.

A Santa era capaz de perceber que aquele hotel era uma fortuna de caro. Se perguntava a quantia de dinheiro que os fatui tinha, mas com certeza era uma quantia muita alta.

E não uma quantia de tipo 50 milhões de mora, talvez mais de trilhões ou bilhões.

Mas isso não vem ao caso.

Scaramouche havia saído para resolver assuntos com Dottore.

Yasu retirou suas vestimentas e entrou na banheira que havia em seu quarto.

O quarto era bem detalhado nas paletas de cor, brancas, beje e marrons devido aos móveis.

Yasu sabia perfeitamente que agora teria que fugir de Tartaglia, ela não poderia jamais dizer o que aconteceu para Tsaritsa.

O que a Arconte pensaria? Que ela é uma vadia? Uma vagabunda igual sua mãe foi?

Ela tinha medo.

Ouviu tantas pessoas insultarem sua mãe, ousando proferir palavras informais em sua presença e a diminuir por sua mãe ter sido a vítima de um guarda de Murata que talvez até hoje viva por aí sem saber que tem uma filha.

Isso causava uma sensação de desespero e um medo do que os outros fariam..

Ela não entendia nem o que deu nela para ela desabafar com Scaramouche.

Talvez o fato dele não ser humano? Talvez pq ele tenha sofrido e saiba a verdadeira dor da traição?

Yasu mergulhou, ficando debaixo d'água na banheira para poder molhar seus cabelos longos prateados.

Ela não demorou muito no banho e se levantou, se olhando no espelho que havia já porta do banheiro.

Havia um chupão em sua clavícula e outra em seu pescoço..Mas ainda havia outras marcas, a pele da albina era muito sensível a toques mais fortes, facilmente deixando a marca..

No que resultou em marcas dentárias de Childe ao redor de seus mamilos rosados.

Quando ela menos percebeu, os olhos de Yasu começaram a lacrimejar e de repente, lágrimas começaram a descer de seus olhos.

-Por que?...por que ele fez isso? O que eu fiz pra merecer isso? Eu nem o seduzi!..

Yasu tentou parar suas lágrimas.

-Não..eu não posso chorar! Tá tudo bem!.. Yasu, já passou!

A albina se ajoelhou no chão e começou a se auto abraçar tentando se consolar para que seu choro parasse.

Mas foi em vão.

Suas lágrimas não paravam.

Childe abriu uma cicatriz e um medo que jamais poderia ser 100 por cento civatrizada.