001

4K 227 111
                                    

Matheus

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Matheus

Acordei bolado, ontem não consegui dormir, tava tendo muita bala. Me levanto, calço os meus chinelos e vou tomar banho.

Depois que eu tomei banho, fui para a cozinha encontrando minha mãe. Ela tava lavando algumas louças, mas assim que me viu deixou de lado o que estava fazendo e venho me abraçar.

— Bom dia, filho! Dormiu bem? — Perguntou preocupada quando viu a minha cara.

— Não, dormi quase porra nenhuma! — Exclamo com um pouco de raiva.

— Olha a boca menino — Ela me repreende. — Você soube da nova, Theus? — Nego com a cabeça confuso.

— aconteceu algo de bom?

— Bom, mais ou menos, mataram o Jeffin, e agora outro homem vai assumir o cargo de dono do morro.

— A senhora sabe quem é? — pergunto bem interessado no assunto.

— Ainda não vi a cara do meliante, mas o nome dele é Pedro Henrique, mas chamam ele de PH.

— Bom saber...

— Tá bom, chega de conversa, você precisa se apressar, se não o senhor Moreira vai te esculachar se tu chegar atrasado. —Levanto as mãos em rendição.

— Já tô indo, minha coroa. — Dou uma risada e vou para o quarto vestir uma blusa. Volto para cozinha e dou um beijo na minha mãe.

— Tchau mãe, já tô indo.

— Tá bom, filho. Toma cuidado e juízo viu. — Ela me beija.

Saio de casa e vou andando a pé até o barzinho onde trabalho. Dobro a esquina e vejo várias homens armados vindo de moto, ando um pouco mais devagar para observar melhor os elementos, eles passam bem devagar ao meu lado e eu fico encarando, um deles que estava em uma Gs310 buzina para mim e grita.

— ô lá em casa, neguin. — Ele grita, mas nem dou atenção. Continuo o meu percurso até o meu trabalho e logo chego.

— Desculpa a demora, seu Moreira. — Falo assim que entro no estabelecimento.

— Tá atrasado, moleque! — Diz enquanto arruma algumas coisas no balcão.

— Eu sei, senhor Moreira, não vai mais acontecer. — Vou para trás do balcão pegar meu avental.

— Assim espero, vai atender o Pedrão.

Pego a caderneta e vou até o velhote, aff.. odeio esse velho, quando chego na mesa dou um sorriso forçado para os clientes.

𝑪𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒐 𝑨𝒍𝒆𝒎ã𝒐 Onde histórias criam vida. Descubra agora