Depois daquele dia no meu trabalho não vi mais PH, e dou glória Deus por isso, mas eu até confesso que ele é bem bonitinho. Rio com meu pensamento, " bonitinho", quem eu quero enganar, ele é gostoso demais.
Ele me dá um pouco de medo? Sim. Eu super daria para ele? Óbvio. Saio de meus pensamentos caóticos quando começo ouvir o toque do celular. Me levanto e vou até a mesinha que tem perto do meu guarda roupa e pego o telefone e clico no botão de atender.
— Olá?
— Oii, gala seca é a fê!
— Gala seca é paia, quê que tu quer, piranha?
— Pode vir aqui para casa, se possível dormir aqui?
— Para quê?
— tenho umas fofocas pra te contar besta, e também vai subir bailão, e você vai comigo, querendo ou não.
— Eu não, fia, tô muito bem aqui em casa.
— Te perguntei? Você vai sim, agora se apressa e vem pra cá, boiola.
— Aff... Tá bem fofona.
— Tô te esperando em..
Desligo o celular e solto um suspiro, acho que hoje não tô pra sorte em..
Vou até meu armário pegar uma mochila e taco algumas roupas dentro. Coloquei a mochila nas costas e desci as escadas.— Opa, mãe, vou dormir na casa da fê... — Digo assim vejo ela.
— Vai só dormir? — Pergunta desconfiada.
— Claro né pô, e eu ia fazer o que mais?
— Dar umas pimbadas? — Ela fala como se fosse normal pergunta umas coisas dessas para o filho.
— Qual foi? Meteu essa mesmo.
— Menino, some logo da minha frente.. — diz pegando o chinelo. — Antes que eu jogue isso em tu.
— Fica de boas aí coroa...
Saio de casa antes dela me bater, observo um pouco a rua antes de sair caminhando e vejo que tem poucos moradores transitando, pego meu rumo e começo a andar tranquilamente. Enquanto andava eu ouvia alguns miados vindo de algum lugar, ando mais um pouco e encontro um gatinho preto muito fofo e com pena peguei ele.
— Que coisinha linda, como você se chama? — O filhotinho solta um miado.. — Você não tem né? Hum... Que tal Chico.. é Chico combina com você. Aii que fofo. — Faço carinho na cabeça dele.
Começo a subir uma rua, estava perto da casa fê, continuo e porra.. tô cansado já. Tava andando tranquilo, porwue sou um rapaz suave né e do nada levo um susto do Caraí. Alguém para com uma moto do meu lado dlfazendo eu parar de andar. Não sei quem, tá com capacete. Fudeu, será que vão me matar aqui mesmo?
— Eai, coelhinho, o que faz sozinho por aqui? — Porra, é esse mané gostoso.. digo chato.
— Não é da sua conta. — Falo voltando a caminhar, mas ele vem atrás me seguindo.
— Você é sempre tão chato assim? — Pergunta.
— E você é sempre tão intrometido? — Olho para ele que agora está sem capacete.
— Não tem medo da morte?
— Por que tanta perguntas?
— Tá indo pra onde? Me responde. — Esse cachorro pensa que manda em mim.
— Tô indo para a casa de uma amiga. — Respondi sem mais enrolação.
— Sobe aí, eu te levo. — Ele aponta com a cabeça para eu subir na moto, fico meio relutante, mas subo mesmo assim, sou nem louco de recusar carona. Falo o caminho para PH e ele acelera a moto fazendo que eu agarre na sua cintura... E porra, por mais que ele esteja de blusa ainda dá para sentir os gominhos dele, o delícia.
Desço da moto me tremendo, esse filho da puta ainda teve a audácia de soltar grau comigo na garupa.
— V-valeu pela carona, já vou indo, tchau. — Ando até a porta mas ele me chama então paro no caminho.
— Nem um beijinho de despedida, coelhinho. — Ele solta um sorrisinho daqueles que derrete uma pessoa. — Quero um selinho, vem aqui.
— Sai fora doido, curto isso não.. — Ele me olha com uma careta.
— Vem logo aqui ,porra. — Merda, porque tá acontecendo comigo, tipo não que eu não queira, porra mas ele é bandido.
Vou me aproximando dele bem devagar fazendo a sonsa, quando paro perto dele, ele agarra meu braço e minha nunca e cola nossos lábios em um selinho demorado, ou perai aí.. não acredito que tô fazendo isso.. mas é tão bom apesar de ser um simples selinho. Me afasto e olho para ele corado.
— Diz aí, o pai é bom demais.— Fala convencido.
— Só tu que acha, falou melhor eu entrar né.
— Vai se fazer de difícil agora, coelhinho? — eu ia responder mas nós ouvimos uma tosse vindo detrás de mim, me virei e era Fernanda sorrindo que nem o cão.
— ô melhor eu ir, tchau. — Saio em disparada até a porta e puxo Fê para dentro.
— Eu vi... Viado o PH te tacou um beijão.. — Ela rir.
— Não exagera, foi só um selinho.
— Sei, e esse gatinho aí, fofo.
— Encontrei ele no caminho, o nome dele é Chico.
— Que nome feio.
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𝑪𝒓𝒊𝒂 𝒅𝒐 𝑨𝒍𝒆𝒎ã𝒐
Teen Fiction𝕮𝖗𝖎𝖆 𝖉𝖔 𝕬𝖑𝖊𝖒𝖆̃𝖔 / - Porra, eu me gamei em você de um jeito que eu nunca fiquei por ninguém, eu preciso ter você pra mim. História também postada no Spirit Fanfic.