episódio um.

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Câmara gravando.

Emily: Oie docinhos de mel. Hoje estamos aqui com um vídeo e um problema, muitos de vocês já devem saber, pelo menos, correu por todas as páginas de fofocas e não só. Estou partindo para New York, ficarei alguns dias na cidade e logo irei partir para outra cidade, que não posso citar o nome, por questões de segurança.

Dou risada, enquanto falava para a câmara do meu celular.

Emily: Estarei indo para interpretar uma personagem de uma série da Netflix, como muitos já devem saber, saiu como títulos "Adolescente desconhecida irá interpretar uma personagem principal da Netflix". Os comentários eram "nossa, ela nem carreira têm como já vai fazer personagem principal?" Maior parte negativos... Confesso, podem ter me deixado um pouco mal, mas não posso demostrar.

Desabafava enquanto me sentava na beira cama e gravando, meu quarto estava a maior confusão que podia existir neste e em todos os outros universos. Eram, roupas e roupas por todo o chão, por toda a cama, acessórios, malas em cada canto.

Emily: O problema vai ser arrumar isto tudo, deus ajude-me, por favor.

Rio, levantando e parando de gravar, eu não iria publicar aquilo apenas gravava e guardava na minha galeria, por que? Nem eu sei.

Fui pegando peça e peça de roupas, escolhendo aquelas que eu queria levar e colocando dentro das mil e uma malas que eu tinha por ali.

Mãe: Emily?? Já estás pronta?? O teu vôo!!

Oiço a minha mãe já a reclamar sobre a minha demora no andar debaixo, posso confirmar que ela já havia dito aquela frase umas dez? Quinze ou até mesmo vinte vezes. Sempre o mesmo, se não fosse ela, não é? Mães.

Minha mãe é mais galinha, acho que é assim que podemos dizer, do que meu pai, bem ela preocupa-se com tudo, um grão de arroz caiu? Meu deus, preocupação subiu.

Meu pai já é mais tranquilo, mas no mesmo instante não, quando o assunto é escola, ele é sério demais, duro com isso, também podemos dizer isso, com ele eu sinto-me uma criancinha a ser mimada, não estou a reclamar, eu gosto KKKK.

Arrumo as últimas peças de roupa na mala, enquanto tentava fechar ela oiço a minha porta abrir, Michel surgiu.

Michel Garcia.
Eu o conheço desde dos meus três anos, ele tinha quase cinco anos. Michel era filho mais novo de um casal, o pai dele era espanhol e a mãe francesa, ele praticamente virou meu irmão, praticamente nada, eu é meu irmão.
Além de vivermos sempre na casa de um do outro, aos meus nove anos, eles haviam sofrido um acidente de carro, apenas o Michel sobreviveu... desde daí, ele vive definitivamente comigo e com meus pais.

Sinto os braços dele em meu redor, e sobre o meu ombro estava o rosto dele deitado, posso dizer que senti uma lágrima nele. Abracei ele de volta, acariciando as costas dele.

Emily: Eu vou voltar, e você pode visitar-me sempre! Eu já falei, você pode vir comigo.

Sussurrei para ele, tentando acalmar ele. Podia ter a cara de durão, que não se importa.
No fundo, ele importa-se sim, e é mais golden retriever do que aparenta.

Michel: Eu n-não posso ir. Eu quero ir mas não posso.

A voz dele falhou no soluço, então levei minha mão até ao rosto dele, limpando as suas lágrimas salgadas.

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⏰ Última atualização: Oct 27, 2023 ⏰

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