#1 - um conto.

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Primeiro capítulo de ABISMO, espero que gostem!

Vim mendigar sua estrelinha! ★

"Amar é a dádiva que muitos tem, mas poucos sentem."

quão profundo pode ser o meu olhar, o quão intenso pode ser o meu amor.

Emoções.

Sentimentos, poucos sabem o pesar dessa palavra. Sentimentos são como notas de piano, se não souber tocar, desista e seja um perdedo, ou persista e alcance as notas mais altas. Abreviando "leve-se pela emoção e sinta-se perdido, controle suas emoções e sinta-se glorificado."

No mundo que vivemos está repleto de sentimentos, sentimentos do amor, sentimentos dá tristeza, sentimentos da alegria, sentimentos da solidão..e assim prossede os variáveis sentimentos, é inevitável.

Mas, um em si é o que tem me incomodado, o sentimento da ganância.

A ganância ela não vem apenas do dinheiro, mas de pessoas.

​Eu me chamo Allan park, aos meus 18 anos eu conheci o que realmente a ganância pode nos proporcionar, festas? Bebidas? Drogas? Sexo? Isso tudo não parecia divertido em minha cabeça, um mundo cheio de hormônios a flor da pele.

Tudo começou quando eu conheci aqueles olhos, aqueles olhos que mais pareciam duas galáxias de tão intensos que eram. Eu senti a colisão de dois planetas chocando-se dentro de mim, e foi aonde eu percebi que a ganância ela nos faz enlouquecer.

Era primavera, tudo estava vivo demais. Já eu não poderia dizer o mesmo sobre mim, os fones faziam barulho em minha cabeça enquanto eu andava por aquela rua escura, o cursinho de inglês havia acabado. Sim, eu pretendia sair desse buraco que chamam de Seul, é uma linda cidade para quem mora no centro entre aqueles prédios énormes. o inglês é suficiente para sair daqui e tentar a vida lá fora.

Não reclamo dá vida que levo. Aliás, tive a oportunidade de ir estudar em uma das melhores escolas de seul, o que me fez abrir os olhos para esse mundo cheio de pessoas hipócritas.

Andava desprovido quando alguém por acidente esbarra em mim, minha alto defesa se prontificou e eu levei seu corpo ao chão, agora meus braços estavam prendendo-o. incapacitado de sair dali ele resmunga, seu rosto encostava no asfalto da rua e ele pedia para soltá-lo.

Eu acho que peguei pesado demais.

-- o que está fazendo? -- berrou tentando se soltar.

-- desculpe-me, irei soltá-lo -- ele me olhava assustado, estava limpando suas vestes.

-- tá maluco? Eu não te fiz nada para você me derrubar dessa forma. -- disse irritado.

-- você já viu a hora para ficar esbarrando nos outros? -- questionei.

-- isso não te dá motivos. -- se defendeu.

-- É óbvio que dá, e se é alguém com más intenções? -- Retruquei.

-- hum.. -- ele respirou fundo -- desculpe, eu só estava com presa, não vi você!
​​
o capuz do seu casaco cobria seu rosto impossibilitando-me de ter uma visão ampla, o que me deixou ainda mais com um pé atrás, ignorei completamente sua existência e peguei meus fones do chão, droga. Agora estavam quebrados pelo impacto com o chão, respirei fundo fechando meus olhos e jogando a bolsa por cima dos ombros, meus Paços eram lentos.

-- Ei, me passe seu número...eu pagarei por isso -- ele estava parado no mesmo lugar berrando como um lunático na rua.

-- Não é necessário, mas obrigado! -- dei um "tchauzinho" seguindo meu caminho.

ABISMO PJM + JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora