Naomi Murakami foi criada para ser uma arma. Usada, torturada e profanada, achava que não havia mais salvação para sua alma. Todo o sangue que derramou deixou seu coração vazio e sem esperança.
Seus sonhos não foram roubados, eles sequer existiram...
Contexto: Naomi e Sanji são oficialmente um casal. Como será que a tripulação, e mais importante, o capitão irá reagir?
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Naomi.
Eu estou tão feliz. Meu peito parece que vai explodir de tanta euforia, e tudo isso é graças a Sanji.
Honestamente, é a primeira vez na vida que me sinto merecedora de algo além do vazio. Sou grata a qualquer divindade por ter conhecido Sanji e meus companheiros.
Não vou decepcioná-los. Nunca.
E irei proteger cada um deles com a minha vida se for preciso.
Sanji e eu passamos a madrugada acordados. Ele ficou nostálgico e um pouco triste após me contar sobre seu passado como príncipe do Reino Germa. Agora compreendo porque ele me entendeu tão bem, Sanji também foi vítima de um pai cruel.
E sem dúvidas seu genitor foi muito pior do que o meu.
Fico mais aliviada por Sanji ter conhecido Zeff. Ele não admite em voz alta, mas sei que o considera um pai.
Evitei prolongar o assunto, deixei meu namorado bem a vontade. Ele revelou pouca coisa, porém confio em Sanji e respeito seu tempo. Quando estiver preparado para falar, estarei aqui para ouvir.
— Você está pensativa, meu bem.
Sanji comentou sem tirar os olhos da frigideira, ele preparava ovos com bacon e o cheiro estava divino. Com certeza tem algum tempero especial ali, porque não parecem ovos normais.
A cozinha do Going Merry cheirava tão bem que meu estômago roncou alto. Ainda bem que Sanji é chef de cozinha, porque não sei nem ferver água.
Meu forte é, ou melhor, era, derramar sangue.
Mas é um assunto muito mórbido para o café da manhã.
— Estou feliz e com fome. Sei que você tá fazendo ovos com bacon porque é meu café da manhã preferido.
Levantei do balcão da cozinha, indo até meu namorado — preciso me acostumar com esse termo — e abraçando seu corpo másculo por trás.
Depositei um beijo demorado em sua nuca, deixando seus pelos arrepiados.
Agora eu sabia exatamente como desestabilizá-lo, nossos joguinhos de provocação alcançaram outro nível.
E eu sou uma excelente jogadora.
— Assim eu não consigo me concentrar. — Ele murmurou sorrindo de canto.
— Mas eu não estou fazendo nada. — Com muita sutileza passei a mão entre suas pernas, louca para tocar aquele pau novamente, todavia fomos interrompidos.
Me afastei rapidamente fazendo a expressão mais inocente possível, diferente de Sanji que mesmo de costas foi incapaz de disfarçar suas bochechas vermelhas e a possível ereção que acabei de causar.