Capítulo 4

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No dia seguinte, Draco abriu os olhos sentindo-se abrigado e confortável nos braços de...

-Potter! -Ele deu um pulo sentando-se de repente observando Harry, que estava lendo um livro.

-Bom Dia.

-Uma coisa é não olhar para ninguém na rua e outra é me abraçar até eu dormir -exclamou, muito indignado.

-Eu?...se é você quem está praticamente em cima de mim -Olha, estou com sua poça de baba no peito- Harry respondeu calmamente.

-Eu não me babo! -ele exclamou com o rosto vermelho.

-Claro, claro, um Malfoy também não solta uma flatulência no banheiro, isso é tão... "pouco Malfoy" - Harry respondeu, virando a página.

Deixando escapar palavras estridentes, Draco levantou-se para se trancar no banheiro; Uma hora depois, os dois tomaram banho e se trocaram para tomar o café da manhã na cozinha.

-Hoje você vai ficar em casa -disse Harry terminando o café da manhã- Eu tenho um trabalho de escritório e mais tarde faremos uma incursão.

-Então você vai se atrasar.

-Um pouco.

-Ei, não tem mais pipoca.

-Falando nisso, ontem eu disse que várias coisas iriam mudar.

-Perfeito... -Draco pensou com o rosto inexpressivo- ele vai demitir o elfo doméstico e eu vou ocupar o lugar dele vestindo apenas uma tanga.

-Ontem só estava me referindo a algumas coisas, caso contrário não tenho problemas, até a noite.

A boca de Draco se torceu, sentindo que Harry queria precisamente que ele pensasse o que havia pensado para preocupá-lo e rir de suas costelas.

-Idiota... -ele murmurou, saindo da cozinha e deitando-se no sofá para assistir televisão.

Naquela noite, enquanto ele já dormia, um barulho no quarto o fez acordar.

-Opa!... celular "eshtúpido"... -Harry sussurrou arrastando as palavras.

Draco se acomodou novamente, sentindo o colchão afundar sob o peso de Harry, que, sem sequer querer se trocar, deixou-se cair por um longo tempo.

O cheiro de Firewhiskey chegou ao nariz de Draco, que, franzindo a testa, virou-se para olhá-lo.

-Você bebeu?

-Só... alguns copos... bem, talvez um pouco mais, não sei... foi uma pequena festa de aniversário da Ginny...

-Ah, a doninha mais nova -Draco disse, deitando-se novamente de costas para ele; mas uma mão em seu quadril lhe deu a entender que não seria uma noite tranquila.

-Draco... -Harry sussurrou em seu ouvido.

-Que.

-Eu... gosto de você... musho... quero fazer amor com você...

-Em primeiro lugar, Potter, você nunca faz amor comigo, você só faz sexo comigo; Em segundo lugar, você está muito bêbado e cheira mal e, em terceiro lugar, estou com muito sono.

-Eu quero você, Draco... -ele gaguejou, ignorando as palavras do loiro, então puxou os cobertores e deitou em cima dele, abrindo suas pernas com um joelho.

-Ainda estou dolorido Potter, minha bunda está doendo de ontem... Potter?

Mas Harry não respondia mais, ele roncava com uma alegria singular para o pobre ex-Comensal da Morte, que lutava para tirá-lo de cima dele.

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