t r e d e c i m

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Palavras: 809

Boa leitura, bebês!

JungKook estava estático, sem saber como reagir ao que eu acabara de dizer

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JungKook estava estático, sem saber como reagir ao que eu acabara de dizer. Seu sorriso de curiosidade que tinha anteriormente, estava sumindo aos poucos. Sua expressão agora era de desespero, parecia nervoso demais para responder.

— Como? — Indignado, foi a única coisa que conseguiu dizer. Os olhos arregalados e a fatia de pizza quase caindo de suas mãos. Parecia que tinha acabdo de ver um fantasma bem na sua frente.

— Posso fazer parte da sua máfia? — Questionei mais uma vez, inocente. JungKook parecia perdido, mas estava estampado no seu rosto o que pensava sobre aquilo.

— Me diga que isso é uma piada de mal gosto, por favor. — Implorou quase que desesperado, largando a fatia de pizza na caixa e me encarando profundamente. Ele ria desacreditado. Queria acreditar que era uma piada ou algum pesadelo.

Não ter nenhuma resposta só fez o sorriso dele sumir novamente e seu corpo ficar tenso. Ele viu que não estava brincando, que estava falando sério, que eu realmente queria fazer parte de sua máfia. Era nítido que não estava nem um pouco contente com aquele pedido.

—  De onde tirou essa ideia? Ficou maluca? —  Questionou sério e com as sobrancelhas erguidas, claramente desejando que seja uma piada de mal gosto. — Pode ir tirando essa ideia da cabeça, Sana! — Esbravejou e você fez bico.

— Por que? Qual é o problema? —  Ele não queria responder aquilo, estava ocupado demais tentando se acalmar e acreditar que estava tendo um pesadelo. Fiquei frente a frente com ele, o encarando. — Por que não posso entrar no grupo e aprender a me defender?

— Se quer se defender, vire uma boxeadora para bater nos outros. — Respondeu seco e cruzei os braços, insatisfeita com aquela resposta.

— Mas eu quero entrar no grupo, JungKook! Me defender, ajudar as pessoas...

— Se defender é uma coisa, entrar em um grupo de mafiosos é outra. — Respondeu sério, fazendo o mesmo que eu. Cruzou os braços e fez um bico. — Amor, entenda que isso é muito perigoso para você! Muitos são machistas demais para aceitarem uma mulher no grupo, e pode ser que você vire um alvo para certas pessoas e... Er... — Jeon claramente estava incomodado com aquilo. Senti meu coração bater com força só de pensar na sua suposta frase. 

Pensar que, em plena mordernidade, muitos ainda têm pensamentos machistas demais para certos assuntos, me causava uma certa fruustração. Só porque sou mulher, não significa que não possa ser boa em tal coisa.

— Eu posso me defender, JungKook... —  Implorei, descruzando os braços para segurar suas mãos. —  Se tentarem algo comigo, eu revido e chuto o saco deles! — Me sentia mais corajosa que o normal, queria tentar mostrar que estava convicta daquilo que eu tanto queria. — Por favor, Jungoo... Prometo que darei o meu máximo lá dentro e que farei de tudo para ajudar vocês, por favor! — Jeon sorriu pequeno, se aproximando do meu rosto e deixando um beijo na ponta do meu nariz.

— Amor, por favor... —  Sussurrou para mim e nunca pensei que isso causaria uma dor no meu coração. Eu queria poder ajudá-lo o máximo possível. Poderia até sair do meu trabalho, ou até mesmo esperar a minha faculdade acabar para começar uma nova vida. — Isso é muito perigoso, ok? Eu te amo demais e não me perdoaria se algo grave acontecesse com você, cattus... Pode ficar puta comigo, mas não irei permitir que entre no meu grupo dessa forma, quero que esteja salva do pior. — Acariciou as minhas bochechas e fiz um bico, soltando suas mãos. Agora foi a vez dele de segurar as minhas e me fazer permanecer lhe olhando nos olhos. —  Já perdi muitas pessoas por conta dessa merda, não quero que você também entre nessa lista de perdas.

Declarou baico e deixou um selar em meus lábios, causando uma curiosidade enorme em meu peito. Aquele assunto me deixava nervosa, mas também me deixava curiosa até demais.

 — Quem você perdeu, amor...? — Questionei baixo, vendo o moreno morder a boca para controlar as próprias emoções.

— Melhores amigos, família... —  Era nítido o quanto estava incomodado, nervoso e sentido com aquilo. — Vi pessoas inocentes morrerem na minha frente, pessoas que eu amo e que fizeram parte da minha vida... — O impedi de continuar com um abraço e ele não questionou. Era doloroso ouvir aquilo, era triste demais e eu conseguia sentir seu nervosismo de longe. Seu corpo estava tenso, era óbvio.

— Sinto muito, amor... — Mordi meus lábios, o abraçando com força e afundando meu rosto em seu pescoço, gostando de sentir suas mãos envolvendo a minha cintura com força também. Um abraço reconfortante e quente.

— Você aprende a superar isso rapidinho. — Respirou fundo, acariciando minhas costas. — Por favor, amare... Fique longe desses problemas. Prometa para mim. — Senti ele se afastar um pouco e percebi que ergueu uma de suas mãos, juntamente a um dedinho mindinho. Sorri pequeno e retribui, enlaçando nossos dedinhos com cuidado.

— Eu prometo. 

OBSESSION | JUNGKOOKOnde histórias criam vida. Descubra agora