A máscara

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Notas iniciais:  Essa história foi inspirada no parque Hopi Hari, onde ocorre a "hora do horror" no Halloween. Obviamente, por ser uma história fictícia, eu acrescentei mais drama, e detalhes que as vezes podem não acontecer no evento.

Além disso, se você leitor, for sensível ou contenha gatilhos de coulrofobia (fobia de palhaços), fique ciente de que pode não ser uma boa experiência. Em geral, acredito que eu não tenha escrito algo terrivelmente assustador, então boa leitura para quem fica.

E feliz Halloween atrasado :)

E feliz Halloween atrasado :)

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Seus olhos iam e viam pela roupa esticada pela cama, ainda indecisa com o que faria do seu dia. Sua cabeça latejava enquanto Ino, sua amiga, durante a ligação persistia em gritar argumentos pouco convincentes do porquê ela deveria ir no Hopi Hari consigo.

Para Sakura, pouco importava tudo o que ela dizia, naquele momento seu medo de presenciar a hora do horror era maior do que a vontade de agradar a amiga.

ㅡ Ino, eu já disse… ㅡ Ela apoiou o celular entre o ombro e a lateral do rosto, usando as duas mãos para arrumar a saia e esticar o cropped branco com rendas no decote e perto da barriga ㅡ Você sabe que eu não gosto dessas coisas.

Sakura, pelo amor de Deus. Não vai ser nada demais, juro! Ino exclamou com tanta revolta, que Sakura sentiu seu ouvido zunir ㅡ Pelo o que eu soube, não vai ser nada além de pessoas fantasiadas, que vão passear pelo parque e fazer "boo" para os outros.

Sakura suspirou, indecisa.

Sério mesmo que você vai perder todos os brinquedos, atrações, comida, níveis de dopamina e a incrível tarde com sua ilustríssima amiga, por medo de bruxas e zumbis? ㅡ Um silêncio se manteve na linha ㅡ Sakura!

ㅡ Tá bom, tá bom! ㅡ Grunhiu em desistência ㅡ Mas eu só vou mesmo, se você me garantir que não vai ter nada demais lá-

Sakura pulou quando Ino gritou do outro lado da linha.

Mulher, disseram até que essas fantasias não são realistas! Ino massageou a têmpora, tentando recuperar a paciência perdida. Já estava a quase meia hora tentando incentivar a Haruno a ir com ela no parque, e várias vezes afirmou que não haveria qualquer fantasia excessivamente medonha ou aterrorizante. ㅡ Além disso, eu já paguei os ingressos e você me prometeu que passaria um tempo comigo.

Nas últimas semanas, ambas estavam intensamente cansadas e ocupadas com o trabalho, os finais de semana que eram usados para encontros e passeios casuais entre elas, foram consumidos pela exaustão da rotina adulta.

Buscando uma maneira de passarem e aproveitarem o dia juntas, Ino decidiu comprar os ingressos do parque de diversões para aproveitarem o tempo que não se viram.

Noite do horrorOnde histórias criam vida. Descubra agora