Hablando sua língua

No céu

Argentina ficou pensando nas palavras da Colômbia, "parece que vocês querem a presença um do outro" ele não parava de pensar que talvez aquilo fosse verdade.

Mas por que fizesse sentido ele ter algum tipo de atração, afeição ou sentimento pelo Brasil, não importava por duas razões: primeira era vergonhoso admitir essa suposta possibilidade de sentir alguma coisa pelo rival, e segunda com certeza o que quer que o Brasil sentisse por ele era só tesão, fogo no rabo, com certeza não nenhum sentimento de verdade ali.

Brasil sempre foi atirado, tava sempre pegando alguém mas sem compromisso, nem lembro a última vez que ele teve algo sério com alguém, si e que teve. Ele era apenas mas um corpo quente para o Brasil, e o Argentino nunca gostaria de alguém assim, era mas uma das coisas que odiava nele.

O Argentino ainda estava organizando esses pensamentos, ele mal tinha acordado, parecia que sua mente estava acordada mais seu corpo não, ele tentou levantar mas sentiu um peso em cima dele.

Ele virou um pouco sua cabeça para olhar para trás e viu Brasil ao lado dele, o abraçando, fazendo os dois ficarem numa conchinha.

Argentina o encarou com os olhos arregalados, quando ele veio para cá? E por que ele veio? Argentina tentou sair devagar debaixo dos braços do moreno, ele parecia estar dormindo, então não iria perceber.

Mas enquanto tentava sair, o braço do Brasileiro o puxou para perto novamente, seu corpo estava macio e quente, e Brasil com sempre estava sem camisa, ele estava tão perto que conseguia ouvir a respiração do Brasileiro.

- B-Brasil.

- Hmm - soltou um gemido sonolento antes de abrir os olhos lentamente e olhar para o Argentino.

- Y-estás despierto?

- Eu tava né.

- Y que estás haciendo aquí!? - perguntou Argentina, levando e ficando sentado na cama, encarando Brasil, com cenho franzido.

- Dormindo ué.

- E por que tá aqui, o seu quarto já está bom, por que veio para cá!?

- Porque eu quis oxi. - Brasil começou a se levantou, aos bocejos e se sentou na cama ao lado do Argentino. - E eu não sei por que tá reagindo assim, você já adormeceu em cima de mim tantas vezes, achei até que gostava.

- Claro que no boludo!

- Você fica tão manhoso quando tá com sono, ficava gemendo e se aconchegando em mim.

- Callate boludo! Se já tá acordado levanta, para gente começar logo. - Argentina levantou, indo em direção a sala.

- Beleza só vou tomar uma ducha primeiro, rapidinho. - Falou Brasil, o que fez o Argentina o encarar com a testa franzida e a sombrancelha levantada.

- Ãhm? Ducha? Você vai... o que?

- Banho hermanito eu vou toma banho. - suspirou o Brasileiro. - Tô começando a duvidar desse seu português fluente ai. - debochou

- Não é minha culpa que vocês inventam um monte de gírias estranhas. - bufou Argentina, indo até a sala, para esperar o Brasileiro.

Argentina esperava o Brasil na sala, para começarem os exercícios novamente.

Argentina continuou se questionando até quando Brasil continuaria com esses "flertes", ninguém iria tão longe por causa de uma transa.

Ele provavelmente só estava tentando irrita-lo, claro ter o seu rival derretido por você na cama, deve ser algo bem interessante para ele. Esses pensamentos só estavam o deixando cada vez mais irritado.