Prólogo

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MAKSIMILLIAN ORLOV

Dezoito anos antes...

Olho na direção do jardim e vejo Aleksandr com seus lindos cabelos loiros cor de mel e olhos cor de chocolate.

Juntos somos fogo e gasolina, pois o que mais fazemos é foder.

Ela é um furacão.

Não amo nada e nunca amei ninguém, exceto ela, que sempre tem o olhar safado para mim.

Sou criado na tormenta, meu progenitor é o Pakhan, Ivan Orlov, um homem frio e impiedoso.

Jamais recebi um carinho dele.

Já minha mãe, uma mulher fraca, viveu sempre apanhando. Lembro-me de vê-la com marcas roxas pelo corpo. Ela era magra, sempre mantinha a cabeça baixa e não conversava muito. Era como se estivesse trancada em sua mente.

Lembro-me que certa vez, ao visitar um amigo do Ivan, ela me levou para conhecer o mar. Segurando minha mão, paramos próximo a água, ela olhou para o horizonte e disse:

— Raio de sol, olha como o mar é lindo.

Não entendi o que ela queria dizer na época, pois com meus míseros quatro anos não tinha noção que aquela imensidão levaria minha luz embora.

Talvez, pelo pouco tempo de vida que tive ao seu lado, hoje consigo sentir algo por Alek.

Naquele mesmo dia, minha mãe tirou a vida ao se jogar no mar, finalmente, achou uma saída do inferno que aquele homem a mantinha. Ela encontrou a liberdade, mas me trancou, sozinho, em uma prisão com aquele demônio, que após a morte dela decidiu que não queria ter um filho fraco, como sua mãe louca, me transformando em uma máquina mortífera.

Eu tenho a beleza de um anjo e a alma de um demônio. Sou alguém de semblante sempre fechado, silencioso, tanto que meus passos nunca são notados. Por isso, sou conhecido pela alcunha de O SILÊNCIO DA MORTE.

Ao lembrar disso, abro um dos meus raros sorrisos que não alcança os olhos.

Alek me tocou com seu jeito voraz de ver a vida e já nos pegamos em cada canto desse lugar.

O pai dela é o nosso obshchak.

― Meu amor, o que está pensando? — Ela se aproxima com aquele ar safado que nunca a abandona.

— Em comer essa linda bocetinha.

Olhando-me com as pupilas dilatadas, ela sorri e põe a mão por baixo da saia, levando até sua boceta que deve estar toda molhada. Ouço o som dela enfiando os dedos e os tirando, em seguida assisto levá-los à boca.

Sem receio de ser pega em céu aberto, ela os chupa fazendo o mesmo som de sucção que faz ao chupar meu pau.

Sinto o cacete latejar e a boca salivar.

— Safada! — Puxo-a sem pudor algum, levo minha mão ao meu pau e o ponho para fora.

Alek é alta e magra, o que facilita para que a sustente em meus braços.

Medo algum passa por seu rosto, ao contrário, ela tem o semblante dominado pelo prazer.

Meus demônios gritam para se satisfazerem e em um único movimento entro em sua boceta gostosa. Em resposta, ela grita escandalosamente.

Neste momento, sei que estamos sendo observados e isso parece instigá-la ainda mais.

— Me fode para eles verem. Mostra para eles como fode gostoso a sua putinha.

Rosno baixo em sua boca, levanto sua saia e enfio o dedo em seu cuzinho enquanto a fodo com meu pau.

Ela grita e rebola.

Uma Aliança com o MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora