Para sempre, minha Rosé

59 9 1
                                    

Mais uma vez estava Roseanne, subindo as escadas com os sapatos nas mãos às uma hora da manhã, após ter passado o dia inteiro com Lalisa. Aquilo irritaria os seus pais, e ela sabia disso. Conseguiu entrar em seu quarto sem fazer barulho, se trocou e foi dormir.

Na manhã seguinte, a mesma desce para o café da manhã e percebe a feição de seus pais, que nem olharam para a garota, continuaram a refeição.

— Onde estava ontem à noite? — Sua mãe pergunta.

— Como é?

— Você ouviu, onde estava?

A mesma abaixou a cabeça, não tinha mais desculpas para dar aos mais velhos, e sabia que a bronca seria feia como sempre.

— Estava com Manobal, certo? — Nada foi respondido — Rosenne, sabe muito bem que não nos damos com aquela família. E outra, não é muito adequado você ficar o tempo inteiro com essa garota.

— Mas qual seria o problema, mãe?

— Todo. É a última vez que te aviso, da próxima eu não serei piedosa.

A mesma acentiu cabisbaixa, olhou para o pai que a encarava com a feição de concordar com sua mãe.

Mas ela não era a única que estava sendo chamada a atenção pela rebeldia. Em seu quarto, enquanto pintava uma tela, Lalisa foi abordada por sua madrasta, que entrou sem bater e assustou a mesma.

— Lalisa!

— Ah! O que aconteceu?

— Precisamos conversar. — Se sentou na cama da garota.

— Tudo bem. Diga, o que quer?

— Ainda está se encontrando com a filha dos Parks?

— Novamente este assunto? Pensei que já havíamos encerrado ele.

— Não quando Lucia te encontra às uma hora voltando para a casa. — Lisa revirou os olhos — Não estou de brincadeira!

— Mas qual é o problema? Somos amigas, no que há de mal nisso?

— Eu irei falar com o seu pai.

— Faça o que quiser, mas já disse, não deixarei de ver Roseanne.

A mulher olhou para a enteada com raiva nos olhos, e saiu em seguida do cômodo. Lalisa respirou fundo, já era a quinta briga da semana, ela estava exausta.

...

Mais tarde, Rosé foi obrigada a ir na Igreja com Jun-seo. Seus pais diziam que era uma boa estratégia irem orar juntos, pedir à Deus paz e amor na futura união que estava marcada para o próximo mês.

Assim que saíram da acapela, a mesma foi até a fonte beber água, até ouvir o rapaz a chamar.

— Rosé?

— Sim?

— Está pronta? Irei te deixar em casa.

— Claro.

Os dois entraram no carro que logo deu partida pelo motorista do garoto.

— Olha, eu queria te dar quando estivéssemos na Lua de Mel, mas não consegui aguentar, então te darei hoje.

— O que é?

O mesmo pegou uma caixa do bolso e abriu, nela havia um colar de brilhantes, muito lindo, com um pingente de diamante. Rosé nunca viu nada igual, estava boquiaberta.

Para sempre, minha Rosé • Chaelisa [One Shot]Onde histórias criam vida. Descubra agora