CELESTE SPERANDIO
Eu estava no meu escritório -eu ganhei um individual por estar trabalhando demasiadamente- escrevendo uma parte da minha reportagem sobre o Pedro, quando bateram na porta. Dei permissão para que a pessoa entrasse, mas me arrependi imediatamente quando a porta foi aberta e revelou quem eu menos queria ver no momento.
Pedro González López.
O meio campista assentou-se despojadamente sobre uma das poltronas que tinham no outro lado da minha mesa e cruzou os braços rente ao peitoral. Fechei a aba do aplicativo que eu estava escrevendo e encarei ele com a minha pior expressão facial.
— Espero que aquela piranha não venha me incomodar novamente, Pedro, caso contrário teremos problemas maiores do que este. — eu comecei e umedeci os meus lábios, encarando ele fixamente. — Como conseguiu subir?
— Por que jogou um balde de gelo nela à toa? Estava com ciúmes? — González perguntou e eu soltei uma risada nasal. Ele não falou isso! — É a única justificativa plausível, Celeste. A garota não fez nada para você.
— Responda-me primeiro. — eu ordenei e ajeitei a minha postura, apoiando os meus braços na minha mesa, rente aos meus seios. — Como conseguiu subir?
— Eu tenho os meus contatos. — ele retrucou com um sorriso ignorante nos lábios. Era óbvio que ele tinha. — Me responda você.
— Ela falou mal de mim e do meu trabalho, sem contar que jogou aquela merda de vinho no meu vestido. — eu contei como se aquilo não fosse importante, mas um tom sarcástico era notável na minha voz. — Pedro, supera. Eu não tenho ciúmes de você. Você é doente?
Sim, ele é.
— Você transou com o Bellingham? Não vi mais ele à partir do momento que ele foi te consolar. — González fez aspas com os dedos na última palavra. Eu revirei os meus olhos e respirei fundo, sentando-me despojadamente na minha poltrona.
— Não te devo satisfações. — eu retruquei. Pedro abriu um sorriso fechado, mordiscou o lábio inferior e assentiu, coçando a têmpora.
— Vamos a um lugar hoje. Esteja pronta às oito horas. — Pedro levantou-se da poltrona e direcionou uma piscadela na minha direção. Esperei o moreno virar as costas e direcionei o meu dedo do meio para ele.
Idiota.
— Convide aquela plastificada. — eu disse e ouvi a risada dele antes de abrir a porta.
— A bunda dela é cem porcento natural. Fique tranquila, eu testei. — o moreno retrucou e fechou a porta, indo embora, eu ergui uma das minhas sobrancelhas. Eu não acredito nisso.
Babaca. Idiota. Merda.
Abri novamente o site onde eu escrevia sobre o artigo do Pedro e acrescentei mais uma coisa.
Pedro González é um egocêntrico de merda.
Balancei a cabeça em negação, soltei um suspiro frustrado e apaguei o que eu escrevi. Não poderia escrever algo do tipo.
Meu celular apitou, o nome do Pedro apareceu na barra de notificação dizendo que ele tinha enviado uma foto de visualização única para mim. Enruguei a testa confusa, por ele ter acabado de sair daqui e entrei na mensagem, vendo uma foto dele com a cabeça deitada na bunda dela.
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hotel, pedri gonzález
أدب الهواة(+16) -# 🎡 𝗛𝗢𝗧𝗘𝗟, 𝗉𝖾𝖽𝗋𝗂 𝗀𝗈𝗇𝗓𝖺́𝗅𝖾𝗓. 𝗢𝗡𝗗𝗘 𝖢𝖾𝗅𝖾𝗌𝗍𝖾 𝖾 𝖯𝖾𝖽𝗋𝗂 𝗌𝖾 𝖼𝗈𝗇𝗁𝖾𝖼𝖾𝗆 𝖾𝗆 𝗎𝗆 𝗁𝗈𝗍𝖾𝗅 𝖾𝗆 𝖨𝖻𝗂𝗓𝖺, 𝗆𝖺𝗌 𝗇𝖺̃𝗈 𝗌𝖺𝖻𝗂𝖺𝗆 𝗊𝗎𝖾 𝖾𝗆 𝖻𝗋𝖾𝗏𝖾 𝗌𝖾 𝗏𝖾𝗋𝗂𝖺𝗆 𝗇𝗈𝗏𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾.