Aizawa declara que não haverá assassinato

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Autor POV.

Katsuki: COMO?! -Gritou e se lançou sobre Midoriya ao ver o placar.

Aizawa, já esperando essa reação e sabendo o que aconteceria, estava com sua arma de captura em punho e a usou para conter o garoto explosivo.

Aizawa: Não haverá assassinato hoje.

Bakugou se contorceu contra suas amarras, tentando desesperadamente alcançar Midoriya. O engraçado é que nenhum deles ficou em primeiro lugar. Essa honra pertencia a Todoroki, mas a pequena diferença entre o 3º e o 4º lugar foi suficiente para fazer Bakugou explodir (literalmente) de raiva.

Izuku: Na sua cara! Há! -Provocou, apenas irritando ainda mais Bakugou.

Aizawa: Midoriya, eu agradeceria muito se você não provocasse a explosão do seu colega de classe.

Izuku: Mas é divertido!

Aizawa: Não -Suspirou e virou-se para o resto da turma- Além disso, eu estava mentindo sobre expulsar alguém. (Só porque Hagakure ficou em último lugar em vez de Mineta. Bem, tenho certeza de que haverá muito mais chances de expulsá-lo). -Pensou rapidamente.

Aizawa: Apenas um estratagema lógico -Continuou ele, para desgosto da turma- De qualquer forma, terminamos aqui. Vão almoçar.

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Izuku: Vá em frente sem mim, eu tenho que cuidar disso -Acenou com o braço quebrado para Bakugou- Me guarde um lugar!

Katsuki: Sim, claro, tanto faz -Olhou para seu braço com desgosto- Apenas seja rápido, não quero ficar com esses nerds por muito tempo.

Izuku: Ah, o pobre Kacchan não quer fazer amizades? -Zombou.

Katsuki: É melhor você se apressar antes que eu mesmo decida acelerar o processo! -Ele rosnou.

Midoriya simplesmente riu antes de sair correndo em busca de um banheiro para se matar.

Ochako: Ei!

Bakugou virou a cabeça para ver Uraraka acenando para ele. Não era como se ele quisesse sentar-se ao lado dela, era simplesmente por conveniência e pela falta de mesas vazias. Mesmo assim, ele se viu carregando a bandeja até onde ela e Iida estavam sentadas.

Katsuki: O que diabos você quer, cara redonda?

Ochako: Uraraka -Ela corrigiu, imperturbável- E você é Kacchan, certo? -Ela balançou uma sobrancelha maliciosamente.

Katsuki: CALA A BOCA CARA DE BOLACHA-

Ochako: Uraraka.

Katsuki: E NEM ME CHAME ASSIM DE NOVO, TÁ ENTENDIDO PORRA?!

Tenya: Olha a língua!!

Ochako: Mas não foi assim que Midoriya te chamou? -Ela perguntou, fingindo ignorância.

Katsuki: ISSO- ELE! -Bakugou gaguejou- ELE NÃO CONTA!

Ochako: Oh! -Colocou a mão na boca- Não me diga, ele é seu namorado? -Bakugou franziu o rosto em total desgosto.

Katsuki: AI CREDO. Claro que não. Isso seria- EI! Por que você está rindo de mim, sua vadia?!

Uraraka, na verdade, estava rindo a ponto de engasgar com o gole de água que ela havia tomado imprudentemente momentos depois de perguntar. Isso porque a expressão de Bakugou era como a de alguém que esperava um gole de água, mas em vez disso foi tratado com o gosto de leite estragado. Com um inseto dentro.

Ochako: Desculpe! Desculpe! -Lutou para recuperar o controle dos pulmões- Vou parar de brincar com você agora, eu juro.

Tenya: Isso seria aconselhável! Não é muito heróico zombar de seus amigos!

Katsuki: Quem disse que sou seu amigo, bastardo certinho? -Ele zombou e o queixo de Iida caiu.

Tenya: Por que você-

Ochako: ENTÃO! -Uraraka interceptou- Onde está Midoriya? Achei que ele estaria com você.

Katsuki: O nerd teve que se limpar dos testes.

Ochako: Sua individualidade tem um aspecto curativo, não é? Que bom também, lembro de vê-lo sendo esmagado no vestibular, pensei que ele estava morto com certeza! -Ela ofegou- ESPERE! Você é o demônio explosivo de quem ele estava falando!

Bakugou apenas revirou os olhos.

Ochako: De qualquer forma, você não parecia muito preocupado com os ferimentos dele, isso acontece muito?

Katsuki: Com muita frequência. -Murmurou se lembrando das primeiras vezes em que Midoriya se quebrou. Não foi bonito.

Tenya: Como funciona a peculiaridade dele? -Perguntou tendo se recuperado do choque induzido por palavrões- Eu não o vi se curar de imediato, então presumo que seja necessário algum tipo de tempo de recarga ou pré-requisito, mas não tenho certeza de qual e quanto.

Katsuki: Por que estou falando com vocês figurantes?! -Perguntou, esquivando-se da pergunta.

Ochako: Porque Midoriya não está aqui e você está entediado.

Era completamente verdade e ele sabia disso, mas Bakugou sendo Bakugou não havia como ele admitir isso. Ele não conseguiu pensar em uma refutação inteligente, o que embora incomum, não era necessariamente inédito para Bakugou.

Katsuki: Cala a boca. -Bufou irritado.

Ela não se calou, é claro.

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Enquanto isso, Midoriya finalmente encontrou um banheiro. Ele colocou a bolsa no balcão e começou a vasculhar dentro dela.

Izuku: Provavelmente sem faca... não quero muito sangue... -Ele murmurou para si mesmo- Eu provavelmente poderia quebrar meu pescoço? ... Não. Isso pareceria crime se alguém entrasse antes de eu terminar...

Veja, Midoriya estava se preparando para um processo de seu poder chamado "Reiniciar", que era quando sua individualidade demorava muito para curar seus ferimentos ou ele estava completamente mutilado e precisava ficar novo em folha rápido, ele simplesmente se matava e então depois de alguns minutos seu corpo era curado 100% rapidamente.

E agora ele estava prestes á ativar esse processamento de seu corpo no meio da escola, uma escola de heróis cheia de pessoas, onde num intervalo de alguns minutos qualquer um poderia encontrar o corpo dele e presumir o pior como um assassinato. Mas como sempre, o esverdeado infelizmente não pensou nisso.

Izuku: Caramba, sim! -Disse depois de encontrar um saquinho com vários comprimidos pequenos- Achei que não tinha mais nada...

Midoriya estava segurando um veneno de ação rápida (cuja aquisição é uma história para outra época) que era incrivelmente letal. Ele sabia.

Izuku: É hora de descansar.

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Enquanto era almoço para os alunos, os professores também tiveram seu próprio intervalo. Isso foi bom, pois Aizawa precisava muito de descanso.

Ele também, como acontece com a maioria dos humanos, precisava usar o banheiro.

Agora, embora houvesse um banheiro exclusivo para funcionários perto de seus escritórios, estava claro do outro lado da escola e Aizawa não tinha intenção de caminhar tão longe quando os banheiros perto do refeitório estavam perfeitamente utilizáveis. Esta foi uma intenção razoável com apenas um problema; Midoriya estava naquele banheiro.

Isso significa que Aizawa abriu a porta para ver seu aluno tendo espasmos no chão do banheiro, bem em frente às cabines, enquanto uma espessa espuma branca escorria de sua boca. O que, como você pode imaginar, não foi exatamente uma visão bonita. Nem foi uma visão desejada ou esperada. Foi, pelo menos para Aizawa, incrivelmente perturbador.

Aizawa: (.... Não, no, いいえ, nein, ingen, nop, NEM FUDENDO!).

Agora, embora a resposta razoável provavelmente fosse verificar e ter certeza de que Midoriya estava bem, para Aizawa foi a gota d'água. Foi então que ele simplesmente deixou o menino agora inconsciente, virou-se e fechou a porta. Ele então seguiu para o banheiro dos funcionários depois de decidir que provavelmente valia a pena a caminhada extra.

Durante o resto do intervalo, ele fez o possível para esquecer o que tinha visto.

Ele não conseguiu.

Deku, O herói imortal tagarela - BNHAOnde histórias criam vida. Descubra agora