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ISABEL LAPORTA
capítulo treze

Acordei sentindo uma dor de cabeça enorme

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Acordei sentindo uma dor de cabeça enorme. Passei a mão pelo lado direito da cama, a procura de João, mas não o encontro.

Me sento na cama, piscando algumas vezes, tentando me recordar do que aconteceu ontem a noite.

Mônica avisou que não seria uma boa sair em meio de semana. Mas eu e João não demos ouvidos e saímos do mesmo. Resultou em uma ressaca do caramba.

Pego meu celular vejo que João havia me mandando mensagem, respondo ele e aviso que mais tarde iria ir trabalhar.

Levanto da cama e saio do quarto, descendo as escadas para comer alguma coisa. Me apoio na pia e forço a mente, tentando lembrar de alguma coisa de ontem.

Lembro de eu e João chegando em casa e ele me dando banho. E o resto, bom, o resto foi apenas alguns flashbacks, mas nada que mostra-se muito o que havia acontecido.

Subo novamente para o segundo andar e vou para o banheiro, tomo um banho para despertar e escovo os dentes. Visto uma calça e uma camiseta do Barcelona, pego minha bolsa e a chave do carro, logo saindo de casa.

O caminho da minha casa, para o CT do Barcelona foi tranquilo. Foram apenas 15 minutos.

Assim que passo pelos portões de entrada, procuro por uma vaga e estaciono meu carro. Desço do veículo com minha bolsa em mãos e começo a caminhar pelos grandes corredores do local.

Comprimentava todos que eu via e finalmente cheguei em minha sala. A dor na cabeça havia passado e ainda não havia lembrado do que havia acontecido. Lembrei que falei algumas coisas para João, porém não me recordo do que havia dito e estava com medo de ter falado coisa demais e acabar fazendo ele se afastar.

— Isabel, pelo amor de Deus – me assusto pondo a mão no peito, após Felipe entrar na minha sala – pera lá que eu não sou tão feio assim – põe a mão no peito, rindo –

— eu me assustei, tava um silêncio e do nada você entra na minha sala – explico rindo –

— você pode me ajudar? Preciso arrumar todas essas fichas aqui, porém tenho que ver o treino dos garotos – me mostra uns papéis – quebra essa pra mim? – pede coçando a nuca –

— tudo bem – falo dando um sorriso – pode deixar aqui na minha mesa, que assim que eu terminar minhas coisas aqui, eu arrumo essas fichas

— nossa Isabel, muito obrigado, de verdade mesmo – ele me agradece pondo os papéis encima da minha mesa – assim que eu terminar de ver o treino, venho pegar os papéis e caso você não tenha terminado, pode deixar que eu termino – fala e eu confirmo com a cabeça, vendo ele sair da minha sala –

A verdade é que eu não tinha nada pra fazer, havia vindo trabalhar apenas para ocupar a mente. Os jogadores estavam em semana de treino e a única dor que eles sentiam, eram dores fracas na região do tornozelo por conta dos treinos.

Começo a arrumar os papéis que Felipe havia pedido. Era papéis com a ficha de todos os jogadores e devia ser arrumadas por ordem de entrada no time.

Eram coisas fáceis e rápido de serem feitas, porém como eu não queria ficar no tédio, enrolei mais que o normal para finalizar tudo.

🇪🇸

Eu e João estávamos sentados na minha cama. Ele havia insistido em ver alguns desenhos que eu fazia no tempo livre.

Enquanto ele via os desenhos, ele perguntava quando e com que idade havia feito eles.

— não é lá essas coisas – falo virando o quadro para João – esse eu fiz faltando alguns dias para fazer 12 anos

— como não Isa? – ele pergunta cruzando os braços – você desenha bem sim

— não – falo negando – eu tento, mas não é lá essas coisas

— eu vi no celular do seu pai, que você tinha ganhado um concurso de artes quando tinha 10 anos – ele fala me encarando – não adianta falar que não desenha bem

— adianta sim – falo encarando ele – eu tô a muitos anos sem desenhar, desaprendi

— queria eu desaprender assim – fala me fazendo rir –

— e como você viu no celular do meu pai João?

— ele tava mostrando umas fotos de quando você era pequena, falando o quanto te amava e que tava muito orgulhoso de você – ele fala e eu sinto meus olhos se encherem de lágrimas – seu pai te apoia em tudo Isa

— caraca, você vai me ver chorar – falo rindo, pondo as mãos no rosto –

— você fica bonita de qualquer jeito – fala dando de ombros, tirando minhas mãos do meu rosto e me dando um selinho –

Ficamos nos encarando por uns minutos, estávamos em silêncio.

Eu gostava de ficar com João, mesmo que estivemos em silêncio, a presença dele me faz bem.

— João? – chamo a atenção dele – eu falei alguma coisa demais ontem a noite?

— bom – ele fala me encarando – falou que não ia entrar de baixo do chuveiro com a água gelada, depois que entrou, me puxou pra ficar abraçado com você e disse que gostava da minha companhia – fala fazendo carinho na minha mão – depois a gente dormiu

— ah – falo sorrindo – não gosto de beber muito, porque falo coisas que não devo e acabo esquecendo o que disse

Voltamos a ficar em silêncio. João deita na cama e eu deito ao lado dele, ele passa os braços por volta do meu pescoço, e eu coloco minha mão sobre a barriga dele, fazendo círculos imaginários no local.

Sempre me apaixonei muito rápido. Porém após o meu último trauma, prometi para mim mesma que não me apaixonaria tão fácil assim.

Mas quando conheci o João pessoalmente, meus pensamentos mudaram. João tem me feito sentir coisas estranhas e, por mais que sejam estranhas, eu gosto de senti-las.

Quando eu tô com ele, todas as outras coisas se tornam insignificantes. Com João meus sorrisos são verdadeiros e eu não preciso fingir estar feliz.

João estava ficando mais na minha casa, do que na dele e o irmão já havia determinado que queria me conhecer e saber qual era o motivo do irmão quase não pisar o pé na própria casa.

João conseguia tirar um sorriso meu com extrema facilidade. Eu estava apaixonada por João e isso já estava ficando mais evidente a cada dia que passava.

 Eu estava apaixonada por João e isso já estava ficando mais evidente a cada dia que passava

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001. Te entendo Isabel, também sou apaixonada no João e a cada dia fica mais evidente.

002. Votem e comentem o que estão achando.

✓ | 𝗧𝗛𝗢𝗦𝗘 𝗘𝗬𝗘𝗦 ━ joão félixOnde histórias criam vida. Descubra agora