Emma Dixon era uma menina madura e esperta, que gostava de poemas, príncipes e princesas, mas aí os sonhos da pequena garotinha sumiram, logo após o apocalipse. Graças ao Carl, aos poucos a garotinha voltava a ser o que era antes, bom, ainda um pouc...
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"Não tenho a menor idéia de como nos encontraremos, mas sinto que há um fio, uma linha que hoje está cruzada, que me levará até você em linha reta, e quando nossos olhos se encontrarem, quando as nossas buscas se reunirem, talvez na praça perto de casa, ou naquela viagem distante onde fugi de mim mesmo, mostrarão o tamanho das nossas necessidades."
Estávamos no vagão, dentro daquele maldito conteiner. Nós estávamos afiando nossas facas, prestes a matar aqueles caras, mas de repente, eles jogam um tipo de bombinha que saia gás e que deixava-nos sonolentos, eu acabei acordando, mas aí desmaiei de novo, quando acordei novamente, a única a estar de olhos abertos era eu e ao olhar em volta, percebi que os meus dois pais e meus irmãos não estavam lá
Emma: Mas que porra! Não é possível, Deus resolveu fazer um milagre a parte? Por que só eu que tô acordada
Abraham: Não fala alto, mas que merda *Ele começa a se levantar aos poucos, ainda meio tonto*
Emma: Abraham, rápido, acorda todo mundo, levaram os meus pais e meu irmão!
Abraham: Filhos da puta *Os dois começam a acordar os outros devagar*
Emma: Maggie! Acorda, pegaram o Glenn! *Ela acorda devagar então Emma parte para a pessoa do seu outro lado*
Emma: Carl! Carl! Pegaram o nosso pai *Ela acorda ele*
Maggie: Emma, eu sei que esta nervosa mas vai ficar tudo bem
Emma: Como você sabe? E se algo acontecer com eles? *Carl coloca sua mão no ombro de Emma, então ela vira sua cabeça para ele*
Carl: Ei, fica tranquila, eles vão ficar bem, tenho certeza *Eles compartilham sorrisos*
Emma: Tá, talvez tenham razão, então, eu vou tentar me acalmar
Depois de um tempinho, meus pais e meu irmão apareceram
Emma: O que aconteceu? *Rick está com o corpo todo cheio de sangue*
Rick: Depois eu explico! Corram! *Rick e todos do conteiner saiam correndo*
Foi uma loucura que eu com certeza irei contar para os meus filhos algum dia. Quando conseguimos sair de lá, eu comecei a desenterrar as minhas coisas, sim, eu guardei minha mochila debaixo da terra, como o que meu pai fez com as armas, ele disse que deveríamos voltar a estrada, até que a tia Carol aparece, eu e o meu pai não pensamos duas vezes e logo fomos abraca-la
Emma: Tia Carol, que bom que está bem, você sumiu de repente
Carol: Obrigada querida
Rick: Fico feliz que esteja bem, todos nós
Carol: Preciso que me sigam *Eles a seguem, até chegarem em uma casinha no meio da floresta*
Quando olhamos para aquela casinha, ficamos meio confusos, até que sai pela porta, Tyreese, Angelina segurando Judith, Sophia e Mica. Lágrimas começaram a escorrer do meu rosto, meu coração palpitava como louco, nós corremos para as duas e abraçamos elas como se não houvesse amanhã
