Oi oiii, gente eu juro que é rápido, são só alguns avisinhos sobre essa fic.
1° : Os acontecimentos do livro não condizem totalmente com os do anime, então não fiquem surpresos caso aconteça algo totalmente diferente do Canon.
2° : As informações básicas dos meus personagens pra essa história vão ser apresentadas no final de cada capítulo quando eles aparecerem.
É isso, boa leitura e não se esqueça da estrelinha!
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- Fala sério! Eu esqueci que o frio daqui também era de gelar os ossos. - Eu reclamei, sentindo uma forte ventania assim que as portas automáticas do aeroporto se abriram.
Avistei ao longe um carro preto e um homem alto de cabelos esbranquiçados encostado no capô, Satoru era realmente inconfundível. Fui em direção a ele, o barulho dos saltos altos tintilando no piso de cerâmica do aeroporto vazio àquela hora da madrugada.
- Pensei que você já tinha se acostumado com o frio da Rússia. - Ele provocou com um sorriso presunçoso.
- Claro que me acostumei, mas por causa disso sempre tenho uma dose de vodka na minha bolsa. - Resmunguei, entrando no carro após dar um abraço em Gojo e ele dar um tapinha em meu ombro.
- Não sabia que tinha se tornado alcólatra, Amaya. - Satoru zombou.
- Vai se ferrar, Gojo.Embora eu seja feiticeira Jujutsu de primeiro grau, eu prefiro levar a vida ensinando. E não recusei quando fui proposta a voltar para o Japão e ensinar o que sei para os novos alunos, pelo contrário, fiquei extremamente feliz quando isso aconteceu. Primeiro porque vou encontrar antigos colegas e amigos que estudaram junto comigo, como Shoko, Nanami e Utahime. Às vezes sentia bastante falta deles, Utahime tinha um lado mais sensível e era um ombro amigo para quando eu não estava bem, ou só precisava conversar. Já Shoko, era mais do tipo que eu com certeza chamava pra matar aula ou fazer nada nos dormitórios.
E tinha o Nanami... que sempre despertou interesse em mim, mesmo eu não sabendo demonstrar aquilo, ainda sendo um pouco esquisitinho com aquela franja emo dele e o gosto alternativo pra músicas.
Me despertei das memórias quando vi que estávamos chegando na escola, com certeza devo ter ficado muito tempo divagando sobre o passado. Consequências do déficit de atenção não tratado que eu passei a me acostumar.
E como se lesse meus pensamentos, Satoru comenta com seu costumeiro tom irritante:
- Você tá há uma meia hora nas suas noias, ruiva. - Ele sorriu, após ter me chamado pelo apelido que havia me dado no colegial.
- Sério que você contou o tempo que eu fiquei viajando? - Eu perguntei num tom sarcástico, o dando um sorriso cínico.
Eu gostaria de conseguir irritar Gojo, ou pelo menos algum dia conseguir ver ele de mau humor, fala sério ele não tinha um dia ruim sequer?!
Quando chegamos na escola, fui diretamente pra um dos alojamentos disponíveis e deixei minhas coisas em um canto. Logo no dia seguinte eu iria atrás de um apartamento para alugar, afinal não poderia ficar no dormitório de um aluno por regras da escola.
- Amaya, gostaria que você conhecesse uma pessoa. - Satoru me chamou no corredor da escola, ao lado de uma pessoa que não havia reconhecido a princípio, estava com sono e minha cabeça não estava funcionando muito bem. - Na verdade, acho que vocês já se conhecem, não é, Nanamin?
Nanami?! Não era possível que aquele garoto magrelo de franjinha emo brega tenha virado um homem desse tamanho! E bonito pra um...
- Já nos conhecemos, Satoru. - Ele o respondeu, com a voz grossa o suficiente para que os pelos da minha nuca arrepiassem. - É bom poder rever você, Amaya.
Naquele momento, qualquer resquício de sono ou cansaço que meu corpo pudesse ter tido havia sido varrido para longe.
- Igualmente, Nanami. - Eu engoli em seco, o olhar dele em mim estava me dando calafrios e o clima que havia ficado com certeza não era dos melhores.
- Beeem, eu vou deixar vocês a sós, afinal, Nanami está em hora extra e ele pode te ajudar a se acostumar com a escola, não é, Nanamin? - Satoru disse de forma desleixada, e nem sequer esperou Nanami responder para sair de perto de nós a passos largos. Folgado.
Um silêncio constrangedor se instalou entre mim e ele, até que eu pude ver de relance que ele estava incomodado com aquilo e resolveu se pronunciar.
- E então, como vai sua família? - Ele perguntou, com sua voz mais suave, agora que Gojo já havia saído.
- Bem, compraram uma casa maiorzinha em São Petersburgo, lugar meio cinzento, - Respondi, dando uma risada baixa - Mas é muito bonito.
- Eu imagino. - Nanami ponderou por alguns instantes e logo se desencostou da parede. - Vamos? Não quero que fique muito tarde.
- Claro. - Eu deixei que ele me guiasse pelos corredores da escola, o seguindo lado a lado. Eu ainda lembrava de cada canto de Jujutsu High, mas não iria fazer desfeita com Nanami, afinal, não nos víamos fazia uns bons anos, e querendo ou não, eu havia ficado com saudade.
- Você mudou, Nanamin. - Eu falei de forma baixa, já que apenas nós dois estávamos ali.
Ele soltou uma risada nasal, e balançou levemente a cabeça para os lados.
- Você também mudou, Amaya. - Nanami murmurou, enquanto entrávamos na densa noite de outono do Japão.
"Mas ainda tem a mesma mania de fugir de mim."
Continua...
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Amaya 'Yegorovna' Vasilevich
- 1,76m
- 27 anos
- 67kg
- irresponsável, impulsiva, apreciadora de uma boa bebida alcoólica.
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The Proposal. 'Nanami Kento
FanfictionUma proposta pode ser feita a qualquer momento das nossas vidas. Seja uma proposta de emprego, um aumento, um cargo melhor ou até casamento. Mas a proposta que eu recebi foi mais do que eu esperava. ÷ É onde Kento Nanami se vê apaixonado por sua col...