𝑄𝑢𝑎𝑙 𝑒́ 𝑜 𝑠𝑒𝑢 𝑓𝑖𝑙𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑟𝑜𝑟 𝑓𝑎𝑣𝑜𝑟𝑖𝑡𝑜?

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 Nota inicial: Eu tinha um sonho, uma ideia tosca e tempo sobrando...será que deu certo?

Minha gente, conto especial de Halloween com Camren. Meio inspirado em Scream/Pânico.

Só digo algo: sigam o roteiro.

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Capítulo único.

Qual é o seu filme de terror favorito?

Por Lauren Jauregui.

Halloween era uma das datas do ano que eu mais esperava ansiosamente chegar e passava meses pensando na minha fantasia. Era uma tradição sair com as minhas duas melhores amigas, Dinah Jane e Ally, em busca de doces nas redondezas do nosso bairro e passarmos o restante da noite comendo pizzas enquanto assistíamos clássicos do terror. No entanto, em 2023, faríamos diferente e Dinally, apelido carinhoso que criei quando elas começaram a namorar, iria para uma festa na casa de um dos sócios do pai da loira dos olhos escuros. E eu? Bom, esperaria a minha namorada, Camila Cabello, chegar para jantarmos e poder sair para buscar doces na vizinhança em seguida.

— Não é que essa fantasia me deixou gostosa. — Sorri, animadamente, para o meu reflexo de corpo todo. — O que falta para completar o look? — Pensativa, comecei a bater o dedo no queixo. — Ah, sim! O batom vermelho!

Achei o batom perdido dentro da maleta de maquiagem e me apressei a voltar para frente do espelho, pois Camila chegaria em breve e a nossa lasanha estava assando no forno.

— Sempre é o batom vermelho o toque final. — Abri um sorriso gigante e dei uns passos para trás para poder me ver de corpo inteiro. — Camila vai enlouquecer quando ver a minha fantasia. — Senti as minhas bochechas esquentarem com o pensamento.

Para aquele ano, optei por uma fantasia de emprega em tom de branco e preto, além de ser curta e sexy. Corei mais um pouco ao ver como a saia quadriculada com um minúsculo avental na frente era curta, deixando as minhas coxas expostas enquanto uma meia fina chegava aos meus joelhos. O cropped listrado com babados nas laterais não tapava o piercing no umbigo e a choker rendada dava um falso ar de inocente. Deixei os fios soltos, fazendo-os cair ao meu redor como uma cascata negra, e coloquei uma tiara com um laço quadriculado na cabeça. Para dar uma amenizada, passei apenas uma máscara de cílios e o inseparável batom vermelho.

— Oh, merda! — Gritei no momento em que senti o cheiro de queimado invadido o quarto. — A porra da lasanha! — Arregalei os olhos e sai descalça do cômodo, apressada.

Desci a escada como um furacão e fui recebida pelo cheiro forte de queimado na cozinha. Desliguei o forno e puxei a lasanha para fora, dando de cara com uma crosta preta sobre o alimento. Choraminguei, deixando a travessa de vidro dentro da pia, e liguei a torneira. Por fim, abri as janelas para o ar fresco da noite entrar.

— A nossa janta foi para a casa do caralho. — Encarei a vítima da vez. Eu não era uma boa cozinheira, porém gostava de me arriscar no mundo da culinária e tentar melhorar o meu cardápio. — Bom, o jeito será pedir pizza de novo. — Dei de ombro e fui saltitante atrás do telefone fixo, pois o celular ficou no quarto.

Mal tinha pegado o telefone e ele começou a tocar. Dei de ombros e atendi sem ver o número no identificador de chamadas.

— Alô? — Apoiei o quadril no balcão e franzi o nariz por ainda sentir o cheiro da lasanha queimada. — Pois não? — Continuei quando ninguém me respondeu e ouvi apenas uma respiração pesada do outro lado da linha. — Olá?

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𝗔𝗱𝗶𝘃𝗶𝗻𝗵𝗮? - 𝗖𝗮𝗺𝗿𝗲𝗻 / 𝗟𝗲́𝘀𝗯𝗶𝗰𝗼.Onde histórias criam vida. Descubra agora