Sem título Parte 7

1.5K 10 0
                                    


Os dias foram passando e eu fui me acostumando com a idéia de dividir o meu maridinho com o namoradinho dele, é claro que não era o que eu sonhava para a minha vida, eu queria um homem que me comesse todos os dias de diversas formas até a exaustão, como isso não era possível, eu me contentei com a minha busca infinita de picas pelas ruas da cidade, a parte boa é que eu não enjoava de macho nenhum.

Após ver a transa da Fran com o motoboy, eu fiquei com vontade de pegar o Michael, mas eu não queria criar vínculos, eu só queria me divertir e deixar a fila andar, por esse motivo eu não procurei aquele motoboy gostoso, eu fui a luta de outra forma.

A minha vida até que era boa quando o meu maridinho ainda dava no couro, mas depois virou um saco, ficar sem sexo sempre foi horrível, mas, eu estava começando gostar da idéia de ter um homem diferente a cada dia, um pau diferente e sem a obrigação de lembrar o nome do cara era de certa forma uma coisa boa.

Mas eu achava que a minha estratégia tinha que ser aprimorada, ficar roçando em homens dentro de coletivos era uma coisa ultrapassada, logo alguém ia me reconhecer e a minha fama de moça recatada e do lar, ia ser destruída.

Foi então que eu comecei a fazer "alguns testes" para ver em qual estratégia eu me adaptava melhor.

Era uma quarta–feira, já fazia um bom tempo que eu não via rola, já estava vendo cacetes em sonhos, acordada ou não, tudo que eu via tinha um pau me chamando, credo, eu estava louca de tesão.

No passado, eu tinha comprado um shortinho para tentar seduzir o meu marido, a idéia era dançar funk e rebolar no pau dele até aquela minhoca crescer, mas eu não cheguei a fazer isso e aquele minúsculo short estava guardado em meu guarda-roupas, fui experimentar o tal short e levei um susto, eu fiquei igual uma puta louca pra dar, eu adorei.

Mas eu não podia sair de casa vestindo aquele minúsculo short, as vizinhas iam comentar, e pra não mandar ninguém tomar no cu, eu vesti o shortinho e depois coloquei um vestido comportado por cima, e assim eu sai de casa naquela quarta-feira ensolarada.

Ignorei os tarados dos ônibus, e desci após meia hora sentada naquele coletivo, fui andando por um bairro que eu não estava acostumada a ir, assim era melhor, pois ninguém me conhecia.

Entrei em uma lanchonete e pedi um refrigerante, após alguns minutos tomei coragem e fui até o banheiro, quando eu voltei os olhares masculinos não me deixavam em paz, eu estava pronta para "guerra" eu coloquei o vestido na minha bolsa e fiquei apenas com aquele shortinho enfiado no rabo.

Como eu já disse uma centena de vezes, a minha bunda é algo que chama atenção, eu tenho um rabo empinado, durinho, e por onde eu passo a "macharada" fica babando.

Isso sempre aconteceu comigo usando roupas discretas, imagina usar aquele shortinho que a minha bunda engolia e deixava as polpinhas das nádegas a mostra, foi a primeira vez, credo, todo mundo olhava enquanto eu andava, eu quase desisti, mas continuei firme.

Sai da lanchonete e comecei a andar pelas calçadas ouvindo assovios e cantadas baratas, os carros passavam e buzinavam, as mulheres olhavam com cara de nojo, e alguns engraçadinhos nas calçadas falavam besteiras, nada daquilo me ofendeu ou atiçou a minha ppk, alguns homens paravam seus carros e achavam que bastava um automóvel bonito para me levar pra casa, erraram feio, eu nem dava atenção, fui andando e ouvindo as maiores besteiras e cantadas fracas que podiam existir, até que teve alguns homens que ganharam o meu olhar, mas não passou disso.

Eu parei em uma esquina esperando o semáforo abrir para eu atravessar a rua, foi quando parou um cara do meu lado e falou:

-Esses moleques não sabem como se comportar com uma mulher de verdade.

AS AVENTURAS DE AMANDAOnde histórias criam vida. Descubra agora