Códigos Noturnos em Escamas

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Notas Iniciais da Autora:

   HI-YOOOOOO OLHA EU AQUI, VIVA (trocadilho não-intencional) PARA A SURPRESA DE TODOS
   DUVIDADORES??? DUVIDADORES???
   Enfim, gente, eu coringuei para conseguir terminar, então espero que gostem
   Sobre o cap: Eu literalmente não sei o que dizer. As coisas saíram do controle (só que nunca houve controle).
   SOBRE TROLLS BAND TOGETHER: Eu já assisti o filme (INCRÍVEL GRAÇAS A DEUS), e há participação da Viva nesse cap, mas não tem spoilers. Só o que já sabíamos pelos trailers. Então, tranquilos!

PS: A formatação continua sendo minha inimiga :[[

Boa leitura!

۵ • ━────「※」────━ • ۵ •


       Dias nos quais cada minuto de minha agenda está ocupado deixaram de ser novidade há muitos anos. Portanto, quando a luz do sol nascente me acordou e já havia trolls batendo na minha porta, meu cérebro se pôs em um modo automático que engoliu minha consciência até a hora do almoço. Eu nem sabia o que estava comendo e era provável que continuasse em transe até a hora de dormir; se eu não tivesse me engasgado. 

       Alguém bateu nas minhas costas, mas eu o repeli e alcancei o copo de suco à minha frente. O gosto amargo me repugnou, mas continuei bebendo. Uma vez que me acalmei, olhei, enfim, para o prato de salada com estranhamento. Me apercebi do corsete envolvendo minha cintura

— Tu estás bem, vossa majestade? — Virei o rosto para encontrar Creek. Ele vestia um terno bege e seu cabelo estava lambido para trás. Segurava uma prancheta contra o peito.

— Agora estou. — Fechei os olhos, tentando resgatar as memórias desta manhã. Que estranho. A última vez em que estive tão fora de mim fora quando estava de luto pelo... — Branch. Onde está Branch?

       Voltei a erguer a face, pousando o olhar em Creek.

— Perdão, majestade? — Sua face apenas apresentou uma micro-expressão de confusão. A voz encharcada de serenidade escorria lentamente de sua boca. — "Brunch"? Se estás descontente com tua refeição, exigirei que tragam algo que corresponda com teus atuais anseios.

— Não, não. Falo do Branch. Você sabe, ranzinza, paranoico. O meu... Ele. O Branch! — Fiquei impaciente, gesticulando expansiva. Creek curvou-se.

— Queiras perdoar-me, creio que aquele o qual a vossa majestade se refere participa das muitas áreas que minha ignorância abrange.

— Ótimo. — Amaldiçoei, irônica.

— Se preferes assim. — Sorriu.

— Não! Foi sarcasmo.

— Sarcasmo? — Ele piscou, confuso.

— Argh. — Emiti, enfiando o resto de salada na boca sem cerimônia, mastigando o mais rápido que pude. Levantei e engoli tudo com ajuda daquele suco terrível.

— Vossa majestade, teu próximo compromisso é a inauguração da área acadêmica da biblioteca de Trollstopia em quarenta e cinco minutos. Se quiseres uma nova muda de roupas, solicitarei a presença da estilista de tua escolha.

       Se ele não conhece o Branch...

— Quem me ajudou a trazer paz entre nós e os bergens? — Questionei.

— Vossa alteza, a Rainha Viva, é evidente. — Sua expressão mostrou confusão.

— Rainha. — Repeti, semi-cerrando os olhos. Cruzei os braços, olhando ao redor. Era um botão límpido de tons lilás e amarelos, parecia um escritório muito vazio. Além da mesa de executiva em que eu comia, com canetas enfileiradas ao lado da louça, e três cadeiras (uma do meu lado, duas do outro) não havia nada lá. — Precisava de um espelho...

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