VINCEZZO
Esse cara deve está sem a porra do amor à vida. Chego na casa em questão de minutos e já vou entrando com a chave da casa da Thaís que mandei fazer a cópia, quando ela perceber esse detalhe ela vai querer me matar.
Entrei com os passos calmos para que eu pudesse ouvir qualquer movimento que viesse a ter, mas não precisei ir muito longe para ouvir a voz da Thaís falando alto com o bastardo.
- É claro que eu o amo Raphael, se não, não estaria me casando com ele não acha.
- Você está mentido! Ou você é uma vadia do caralho, poque não tem como você ter começado a ficar com ele sem está ficando comigo também!
Eu não o deixaria insultar ela nem se ele fosse o próprio Papa. Entrei na cozinha de onde vinham as vozes.
- É melhor você pedir desculpas pra ela campeão... se não vai acabar ficando com a língua na bunda.
Por um segundo os dois ficaram surpresos com a minha entrada, ele ficou nervoso pra caralho e ela tentando se acalmar.
- Amor.. – Thaís falou vindo em minha direção me agarrando pelo pescoço e me dando um selinho.
Eu sei que ela me chamou assim para manter as aparências, mas era bom pra cacete e não sei o que fazer com essa coisa no meu peito.
- Trouxe o jantar Cacau – disse a olhando – o que ele está fazendo aqui?
- Ele veio me fazer uma visita inesperada – ela me olhava como se pedisse para eu ter calma.
- Eu ainda não ouvi a porra da desculpa! – disse o olhando – acho que você esqueceu do nosso último encontro. Lembra? Eu quase fiz você ver Jesus te enforcando! – disse indo pra cima do desgraçado, mas Thaís me impediu.
- Vin! Calma.
- Eu não sei o que porra está pensando ou o que você ainda não entendeu? Ela é minha futura esposa e você é a porra de um carrapato chato e grudento. Você não vai querer saber o que eu faço com carrapatos como você.
- Eu só vim a visitar, ainda somos amigos né Thata.
- Não chame ela assim, porra – eu ainda queria voar nele, mas ele ainda está em meu encalço.
- Nós não somos mais amigos, Rapahel. Não era nem para você está aqui.
- Bom, já que resolvemos isso, eu vou te dar uma ultima chance de desaparecer da minha vista e da vida dela.
- Eu só queria, queria deixar tudo em pratos limpos – ele teve a audácia de dizer.
- Vindo aqui chamando ela de vadia do caralho – eu ri – você só está ai em pé respirando por que ela está aqui.. então além das desculpas seria melhor você adicionar um agradecimento.
- Eu só vim conversar, mas já estou de saída – ele já estava se direcionando pra fora da cozinha.
- É melhor você parar ai! – ele estanca no lugar.
- VOCÊ ACHA QUE EU TO BRINCANDO QUANDO DIGO QUE VOCÊ VAI PEDIR DESCULPAS E A AGRADECER POR ESTAR VIVO?
THAÍS
As coisas estão saindo do controle, mas o que eu posso fazer? Eu não irei ficar a favor do Raphael, não quando ele vem na minha casa e me insulta. Ele pode achar que eu o traí e certamente eu sou inocente nessa história, mas depois do ultimo encontro que ele teve com o Vincenzzo e quase morreu pelas mãos do próprio, ele ainda vir aqui de novo é a maior imbecilidade que ele poderia ter feito e ter me insultado de novo só selou o caixão e pra falar a verdade eu não estou ligando muito se Vincenzzo bater nele.
Saio de perto do Vincenzzo, sei que não vou conseguir controlar ele por muito tempo, então simplesmente o deixo resolver. Apenas sento e observo.
- Eu só vim fazer uma visita, não precisa disso.
- Não precisa disso? – Vincenzzo se aproximou dele – você tem certeza?! Cacau, você não iria querer umas desculpas?
Eu estava analisando a situação, sentada de pernas cruzadas e achando até um pouco de graça na situação.
- Claro, ele já me chamou de vagabunda e vadia umas 2 vezes – dei de ombros – seria bom que ele se desculpasse.
- Ouviu ela né!
Vi Raphael ficar vermelho provavelmente de raiva, até achei engraçado.
Vincenzzo perdeu a paciência e o segurou pelo colarinho o jogando no chão o deixando de joelho em minha frente, eu o olhei de cima, não sei o que está acontecendo comigo, mas estou gostando da situação.
- Vai filho da puta, fala! – Vincenzzo gritava enquanto eu os olhava.
- Desculpa, Thaís.
- E o agradecimento pela sua vida?
- Desculpa e obrigado impedir que ele me matasse.
- Tá bom Vincezzo! Tô cansada desse situação.
Ele empurra o Raphael que cai.
- Eu falei isso antes, mas vou repetir, se você chegar perto dela de novo, bom não vai ter próxima vez de todo jeito – Vincezzo ri – vai embora logo.
Não precisou falar duas vezes, Raphael, se levantou e quase correu para fora. Vincenzzo se virou pra mim tentando manter a calma.
- Por que caralho você o deixou entrar?!
- Fala baixo Vincenzzo! Não tô surda ainda.
- Quando ele apareceu não era pra você ter deixado ele entrar, Cacau.
- Ele estava chorando na minha porta, tive pena. Bom quando ele entrou o choro parou rapidinho.
- Aquele desgraçado.
- Mas, parando pra pensar, como você entro aqui?
- Eu não fui abrir e eu lembro de ter trancado.
- Tenho uma chave reserva.
- Você tem o que?!
- Eu fico surpreso com sua surpresa, eu tenho controle da sua vida imagine da sua casa.
- Por que você não vai se ferrar! – falei saindo de perto dele, mas ele me segurou.
- Estou falando alguma mentira? – ele estava me segurando por trás, mas dava pra percebe o sorriso que ele tinha no rosto.
- Dá pra me soltar imbecil.
- Olha a boca, Cacau, se não vou ter que ir com você lá pra cima e te repreender.
- Tá garanhão, estou com fome a comida que você trouxe vai esfriar.
Ele me soltou rindo.
- Tá bom, vai colocando os patos, por favor, tenho que fazer uma ligação.
- Ele falou por favor! Está morrendo Vincenzzo?
Ele apenas ri e se afasta para fazer a ligação, eu tenho uma impressão de que essa ligação seja por causa do Raphael.
- Não vai mandar matar o Raphael né?! - mas ele já tinha se afastado.
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AVISO
Iaê pessoal, estão todos bem?
Quero dizer que estou escrevendo o mais rápido que posso, estou amando a experiencia tanto quanto vocês, então quero pedir que sigam meu perfil e votem em todo capitulo, se quiserem podem até comentar, eu amo ler os comentários de vocês. Assim eu vou ficar mais animada pra continuar a história, vendo que vocês estão gostando de ler.
No mais é isso! Espero mesmo que estejam gostando.
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Terrible Obsession
RomanceMatteo Martinelli é o chefe de uma das mais respeitada Máfias Italianas, além do seu ramo de Hotéis que usa como disfarce para suas operações ilícitas. Com seus 38 anos foi treinado para ser frio e calculista, nunca quis se envolver de verdade com a...