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Cellbit caminhava pelos corredores em direção no escritório de cucurucho, totalmente sem vontade e sem paciência de olhar na cara do mesmo, ele iria ter que se segurar para não cravar uma faca no pescoço dele, ou ele não iria.

Já praticamente na frente do escritório ele vê o segurança destacado na porta com uma arma na mão, quando cell para na frente da porta o segurança entra na frente.

— Tem hora marcada? — cellbit revira os olhos.

— E eu preciso de hora marcada? Sai da frente inferno — o loiro empurra o segurança e começa a digitar a senha da porta.

— Como sabe a senha?! — o segurança tenta tirar cellbit dali mas não consegue.

— Ainda pergunta? — cell abre a porta do escritório e entra.

Cucurucho não estava ali, o escritório estava vazio apenas com um som ambiente de pássaros cantando, cellbit se perguntava como um demônio daquele ficava em uma sala tão calma como aquela.

O brasileiro vê uns papéis espalhados pela mesa, e ele aproveita que cucurucho não estava ali e começa a mexer neles. Não pareciam ser papéis suspeitos, eram apenas umas listas com alguns nomes, ele começa a ler essa lista, mas quando chega na letra R ele lê um nome, sim, roier.

Quando ele começa ler oque estava escrito na frente do nome do mexicano ele escuta passos se aproximando, ele pega o papel rápido e esconde no bolso do moletom, cucurucho aparece com duas xícaras de café nas mãos, cell logo sente uma raiva insuportável correr pelas suas veias quando ele olha nos olhos do maior, era indescritível a raiva que ele tinha de cucurucho.

Cucurucho vai em direção a uma mesinha que tinha no canto da sala e coloca as duas xícaras de café em cima dela.

— Aceita um café? — dizia o maior colocando açúcar em um dos cafés.

— Eu não, vai que você colocou veneno nessa merda — cell seguia cada movimento do mesmo já na defensiva, cucurucho da de ombros e pega um café.

Quando cucurucho se vira para trás ele se depara com cellbit encostado na parede do lado da porta, e quando ele repara no loiro ele vê que os traços felinos tinham voltado, o mesmo tira o sorriso do rosto e fica com a expressão séria.

— Desde quando você parou de tomar as pílulas? — ele se senta na cadeira, cell ignora a pergunta e fica encarando o mesmo.

— Vou perguntar mais uma vez.. — ele respira fundo — quando você parou de tomar as pílulas? — cucurucho da um sorriso sínico e olha para o loiro.

— Sei lá caralho, a uma semana atrás, e eu não vim aqui pra falar sobre isso, porque que você me chamou aqui?

— Sente-se por favor.

— Não vou me fazer de seu amiguinho e sentar e tomar um café com você, fala oque você quer comigo — cucurucho revira os olhos com raiva.

— É sobre seu filho.

— Oque que tem o richarlyson?!?! — o loiro sente um arrepio na espinha quando ouve cucurucho falar aquilo.

— Se quiser saber sente-se — o maior tinha um sorriso no rosto e um olhar sádico, cellbit com muito custo obedece e se senta na cadeira em frente de cucurucho.

— Agora fala.

— Recentemente o richarlyson desapareceu, sua irmã, bagi, ligou avisando, e eu vou permitir ela te visitar terça feira dessa semana no horário da manhã.

Cellbit sente uma vontade imensa de chorar, mais não eu choro de tristeza, e sim de fúria, as suas orelhas de gato se abaixam automaticamente, e ele abaixa a cabeça, cucurucho olha para o mesmo confuso, e quando ele levanta a cabeça, ele tem um brilho vermelho em seus olhos e um sorriso meio que "medonho", em cerca de segundos ele agarra cucurucho pelo terno que ele usava, quase enforcando o mesmo.

— ME FALA AGORA OQUE VOCÊ FEZ COM O MEU FILHO SEU FILHO DA PUTA, SE NÃO EU DESFIGURO SEU ROSTO!

Cucurucho encarava o loiro com um sorriso sínico e sarcástico, como se tivesse tirando uma com a cara do brasileiro, mesmo ele tendo ou não alguma coisa aver por trás de tudo isso, ele iria usar contra cellbit para brincar com o psicológico do mesmo.

— Eu não tenho nada aver com tudo isso, eu não deveria nem deixar você ver sua irmãzinha, agora me solta antes que eu mude de ideia.

O maior encarava o loiro com aquele maldito sorriso, cell sabia muito bem oque ele estava tentando fazer, mais não, ele não tinha que se preocupar com cucurucho no momento, e sim com o seu filho. Ele empurrou cucurucho de uma forma agressiva, fazendo o mesmo cambalear as pernas, cellbit vai em direção a porta, e antes de colocar a senha ele escuta a voz de cucurucho.

— ¡Disfruta la prisíon!

Cellbit para por uns segundos para e pensa em tentar matar cucurucho ali mesmo, ele sentia a sede de sangue em sua boca, ele queria sentir a faca perfurando o rosto do mesmo, mas aquilo não iria adiantar nada, a única coisa que importava para o brasileiro agora era seu filho e o bem estar dele. Ele sai do escritório de cucurucho em silêncio.

amor entre celas - guapoduo Onde histórias criam vida. Descubra agora