capítulo 15

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-Pequena? Acorde, o almoço está pronto- Acordei com a voz e o carinho do Eros, eu fui abrindo os olhos devagar, o rosto dele estava perto do meu, então por causa do susto eu levantei rapidamente.

Me sentei assustada na cama, o olhei com ódio, PORQUE ESSE CARA FICA TÃO PERTO?? será que ele é dependente emocional?

-Amor? Você está bem? Ainda está com dor?- Ele me encheu de perguntas nem me dando um intervalo para responder.

-Eu não sou seu amor Eros e estou ótima.- eu falei cheia de tédio.

-Uma hora Você vai ter que acei...-eu cortei ele.

-Você não disse que a comida estava pronta????- Falei mudando de assunto.

Ele não disse nada, apenas levantou da cama, ele estava com uma roupa diferente, blusa social branca com dois botões abertos deixando um pouco do seu peito exposto, calça social preta e sapato social também preto. Oque ele tem de gostoso tem de babaca.
Enquanto ele abria a porta que eu percebi... ele tem mais bunda que eu, ele ficou esperando ao lado da porta me observando, então eu levantei e andei até a porta, quando eu estava prestes a sair ele fala.

-Você não vai colocar uma roupa descente? - ele me olhava como se estivesse se controlando.

- Não, até porque eu estou confortável- eu falei saindo do quarto, eu desci as escadas e fui até a cozinha, eu parei ao lado da bancada de mármore preta, dei um empulso e sentei em cima dela.

-Menina de Jesus, desça já daí- a Marisa falou aparecendo na cozinha.

-Cadê a comida dona Marisa?- eu falei ignorando oque ela havia dito.

- Está na sala de jantar, é uma porta do lado da escada.- ela falou apontando aonde era, eu desci da bancada e fui até lá.

O lugar é lindo, uma mesa composta por dez lugares, um lindo lustre que era minimalista, alguns quadros lindos de artes abstratas e de artistas desconhecidos. A mesa estava com duas cadeiras afastadas, uma na ponta e outra do lado direito, elas estavam uma ao lado da outra, eu me sentei na cadeira ao lado direito, e o Eros, que eu até agora não tinha percebido estar atrás de mim se sentou na ponta, a Marisa bateu na porta, pediu licença, colocou os pratos e saiu novamente.
O Eros pegou o telefone e começou a mexer.

-Quando eu vou ter meu telefone de volta?- eu perguntei o fazendo me encarar.

-Não sei se está merecendo e outra você pode mandar mensagens aos seus amiguinhos.- ele falou dando de ombros.

- Eros eu não sei aonde estamos e se você for mesmo o chefe da máfia como está dizendo, você pode matá-los, eu nunca colocaria a vida deles em risco.- eu falei seria, ele me olhou ponderando tudo que eu estava falando e tirou o meu telefone do bolso me devolvendo.

Eu o peguei e comecei a mexer, respondendo mentiras as mensagens que a Maya e David haviam me mandado, a Marisa entrou trazendo a comida me fazendo largar o telefone e começar a comer.

- Teremos que comparecer a uma festa hoje- ele falou de repente me fazendo encará-lo.

- Que festa? Você ficou maluco?- eu falei e fui ignorada.

- Não adianta pedir ajudar, é uma festa de mafiosos, sua roupa vai estar em cima da cama daqui a duas horas, não tente dar uma de espertinha- ele falou e voltou a comer.

Quero só ver quem vai me obrigar a ir.

 Show de horrores - dark romance Onde histórias criam vida. Descubra agora