PRÓLOGO

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Se existisse algo em comum entre eu e Pablo, talvez, nós dois nos entendêssemos mais

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Se existisse algo em comum entre eu e Pablo, talvez, nós dois nos entendêssemos mais. Porém, sendo bem sincera, acho algo impossível.

Encosto o meu corpo cansado e tenso pelo estresse no acolchoado macio do banco do carro, escutando a irritante voz no outro lado da linha telefônica juntamente com a música em tom baixo da Taylor Swift tocando no rádio.

—  Cara, é isso mesmo que eu estou entendendo? — o mais velho berra incrédulo — Não acredito que está terminando comigo, ainda mais por telefone! — escuto o mesmo bufar, e prevejo que também está revirando os olhos nesse momento.

— Vou aí agora mesmo! Onde você está? Me manda a sua localização, agora! — sua voz sai em um tom autoritário. Passo as mãos por meus cabelos, alguns dedos ficam presos em umas partes emboladas pela falta do penteio. Solto o ar entre minhas palmas e solto uma risada involuntária.

Pego o celular do banco ao meu lado e o aproximo da minha boca. — Até que você não é tão burrinho quanto eu achava. E, sim, estou terminando com você pelo telefone — Falo em bom tom para que ele não faça mais questionamentos sobre a minha escolha — E pode esquecer, Lopéz, não vou me encontrar com você — Lanço meu olhar para fora da janela, estava tudo no total escuro, apenas algumas luzes de casas próximas e postes iluminavam certos cantos da rua.

Já era tarde da noite de um domingo, as pessoas provavelmente já estavam a descansar em suas camas para enfrentar uma longa segunda-feira no dia seguinte, e a essas horas eu já deveria estar fazendo o mesmo, relaxando para o meu duro dia de faculdade amanhã. Entretanto, estou discutindo com o meu namorado pelo telefone, na verdade, o meu ex-namorado.

— Como você consegue ser tão babaca a esse ponto? — Solto outra risada com a sua fala. Fico pasma com a coragem que ele teve de falar sobre babaquice, logo ele, sério? Olho para a hora no celular, exatas 23:32h, acho que esse papo já está longo demais.

— Engraçado que você não achou babaca quando você me deixou plantada na porta daquele maldito cinema igual uma idiota, esperando por você por mais de uma hora e meia pro queridinho simplesmente não aparecer! Ou quando fomos naquele restaurante caríssimo com os SEUS AMIGOS e no final quem teve que pagar toda a conta fui eu! Todas as vezes que você faltava me detonar na frente dos seus colegas. Agora me diz, por que ISSO você não achou babaca? — praticamente berro para o aparelho, estava cansada, exausta.

Por algum motivo pensei que me relacionar com um espanhol com problemas familiares, sem estudo, sem trabalho e sem senso, seria a melhor opção para a minha vida.

Lembro como se fosse ontem, eu voltando do banheiro daquela festa e dando de cara com o meu maior crush daquela noite. Pablo sempre foi um bom partido, digamos assim. Cabelos loiros, olhos cor de mel, forte de academia, alto... atraía qualquer mulher daquele local, sem duvidas.

ALGO EM COMUM - JUDE BELLINGHAMOnde histórias criam vida. Descubra agora