Merida e Nami sairam com uma missão: Roubar o mapa da Grand Line para o homem-peixe. Ambas apenas não sabiam que encontrariam um garoto de chapéu de palha no caminho, que mudaria a vida delas para sempre.
Livro 1 (concluido)
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O grupo comeu praticamente tudo que havia no cardápio, estavam famintos, mas precisavam admitir que aquilo era demais. A cabeça de Merida estava deitada no ombro de Nami, enquanto ela cutucava o restante da lagosta em seu prato, tentando forçar a terminar de comer. Detestava desperdiçar comida, já havia passado fome e sabe muito bem o quanto a comida era algo precioso, mas estava tão cheia. A sereia colocou mais uma garfada na boca, antes de escutar o garoto ao seu lado bufar, puxando o prato para afastar de Merida, ganhando um olhar irritado na garota. Zoro não estava com fome, tinha preferido se focar mais na bebida e menos na comida, mas ver a forma que a sereia estava se forçando a terminar o prato, mesmo que claramente já estivesse passando mal, estava o irritando. Ele não falou nada, devorando em poucos segundos.
Merida não conseguia entendê-lo.
Em um momento, Zoro era legal e até mesmo a beijava, no outro, ele falava coisas idiotas e agia como se não se importasse. A sereia se perguntava o que passava na cabeça do caçador. Ela era alguém tão patética, ao ponto dele não querer de forma alguma se apaixonar ou pelo menos se aproximar? Era algo tão ruim assim, gostar de uma sereia? Ou Zoro era apenas complicado? Sua cabeça estava cheia de perguntas onde apenas ele poderia responder, mas Merida era orgulhosa demais para sequer abrir a boca a respeito do que aconteceu entre os dois. A mente de Zoro não estava tão diferente. Se perguntando constantemente o que aconteceria se ele simplesmente se entregasse.
― Vamos pedir sobremesa? ― Luffy sugeriu, sendo o único que não parecia estar prestes a explodir.
― Já tenho a minha. ― Zoro respondeu, levando a sua garrafa de cerveja.
― Ah! ― Luffy chamou a atenção de todos. ― Vamos fazer um brinde, peguem o copo.
Todos obedeceram. Merida não tirou sua cabeça do ombro de Nami, apenas esticando o braço para agarrar seu copo com água e o levantando.
― Pelo melhor bando que navega e pela nossa vitória! ― Luffy falou animado, causando um sorriso em quase todos.
― Ah, com licença, de que vitória você está se referindo? ― Nami perguntou, sendo a única que não havia participado do brinde.
Merida, já sabendo para onde aquilo levaria, levantou sua cabeça e se arrumou no assento, colocando os braços apoiados na mesa.
― Contra a marinha, nós acabamos com eles. ― Luffy sorriu, não entendendo o motivo da irritação da ruiva.
― Não sei de quantas batalhas navais vocês já participaram, mas aquilo foi um desastre. ― Nami revirou os olhos. ― Estávamos desordenados e despreparados. Era para estarmos no fundo do mar agora.
― Nami, a gente conseguiu, isso que importa. ― Merida tentou acalmar a amiga. ― Não morremos, deveríamos ficar felizes por isso.
― Mas chegamos perto, bem perto. ― Nami contra-argumentou. ― Poderiam ter nos capturado, poderiam ter descoberto sobre você.
