Sonho de uma noite de verão

Sonho de uma Noite se Verão

Essa história está em primeira pessoa, mas não passa de algo fictício rsrsrs então não, não aconteceu nada parecido comigo kkk
Porém, eu sonhei com uma cena presente nela, e não direi qual :D
Gostaria também de avisar que não fiz revisão ortográfico, primeiro porque sou ansiosa e gosto de postar assim que escrevo, segundo que não sou habilidosa para tal, então, se quiserem ajudar, dando um toque para um erro, agradeço.
Agradeço também por parar uns minutos do seu tempo e ler algo meu.
Bjs

Ps.: me inspirei num casal proibidão aqui, mas troquei os nomes para ver se consigo inspiração sem eles rsrs

Para compreender melhor a história, a escrita em itálico será o passado ou características fora do tempo atual.

…

Era uma tardezinha de sábado, quando acontecia uma feijoada em comemoração da formatura de 2012. Muitos veteranos e calouros do curso de designer de interiores, festejando, bebendo, dançando, alguns comemorando o fim de um ciclo, outros aproveitando as férias de verão.

         - Olá, eu sou a Barbara, veterana do sétimo semestre, e responsável pelos estagiários desse setor. - Cumprimento ela com um aperto de mão.
Samanta é seu nome, ingressante do segundo semestre. Foi a primeira vez que nos esbarramos, apesar de estarmos no mesmo curso, entre estágio e faculdade, poucas vezes eu era vista pelos corredores, logo também não conhecia muitas pessoas, principalmente os novatos. Mesmo assim, fiquei intrigada demais com a Samanta para não ter me aproximado.

Levantei para pegar uma bebida, meu copo já estava vazio há algum tempo. Quando passei por ela, que estava sentada numa mesa, rindo com os amigos, pude observar seu olhar fixo em mim. Dei um sorrisinho de lado, porque já conheço esse joguinho, não me atinge mais.

Há um ano eu me peguei tendo uma crise sentimental, havia enfim percebido que nossas trocas de olhares e indiretas eram muito mais do que uma nova amizade se iniciando. Eu estava apaixonada por ela, e não era algo que eu estava preparada naquele momento. Surtei, chorei, contei aos meus amigos na esperança de alguém me falar que era tudo ilusão e não deu certo. O tempo passou, e eu guardei todo o sentimento dentro de mim, eu sempre fui muito tímida.

Enchi meu copo e comecei a refazer meu caminho de volta para minha mesa. Ao passar novamente perto da mesa dela, a olhei.

Sam era como um imã, impossível não olhá-la, entre nós sempre havia trocas de olhares e sorrisos de canto de boca, mas como sempre, na minha mente era apenas eu sendo o que chamam de emocionada, e ela é do tipo que de ser o centro das atenções.

E lá estava ela sorrindo pra mim. Aquele sorriso que faz meu coração saltar dentro do peito, e que eu precisava a cada instante esconder dela. Balancei levemente a cabeça e ia seguir para minha mesa, quando ela levanta o dedo e me chama.

Às vezes eu tenho a impressão que ela sabe que gosto dela, pelo jeito que me chama pelos apelidos criados somente por ela, o jeito que percebe os detalhes à minha volta, mas principalmente pelo jeito que me olha.

Respirei fundo e fui até a mesa dela, estávamos numa festa, todos altos já pela bebida, ao menos era isso que passou pela minha cabeça quando a vi agir daquela forma. Chegando perto, ela sorri e pega na minha mão, entrelaçando nossos dedos, rindo de alguma piada que estavam contando naquela mesa. A olhei, julgando seu comportamento todo solto sentado na mesa e não na cadeira, e ela me conhece, sabe que sou toda "correntinha" como ela gostava de falar quando queria me irritar. Fiquei ali um tempo curtindo as conversas da mesa, e por consequência o carinho que recebia dela.

A primeira impressão que tive quando conheci a Sam, é que ela era durona, ela gostava de se mostrar fria. Mas com o tempo percebi que, na verdade, ela era doce e carinhosa, mas apenas com quem ela se sentia confortável. Minha teoria é que alguém no passado machucou muito a Sam e agora ela se arma com medo de sofrer novamente.