𝗜𝗺𝗽𝗿𝗲𝘃𝗶𝘀𝘁𝗼 ~ 𝖮𝗇𝖾 𝖲𝗁𝗈𝗍 ☆*'

Ｉｍｐｒｅｖｉｓｔｏ

𝘊𝘢𝘱𝘪𝘵𝘶𝘭𝘰 𝘜𝘯𝘪𝘤𝘰

Tava andando de quebrada sendo o centro da cidade
Quando cê resolveu da um salve pelo meu radin
Eu já tenho compromisso, mas posso chegar mais tarde
Prefiro ter você assim, bem pertinho de mim

De manhã, de madrugada, te quero também de tarde
Quando nós fica junto, somo inimigo do fim
Sabe que eu sou correria em toda as quilometragem
Independentemente, se quiser, eu tô a fim

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Langa parou sua moto na frente da casa de Reki e apertou a campainha. Ele esperava todo pomposo, com shorts e uma camiseta clara simples, com expectativa para que hoje seja um dia que ficaria com Reki - como sempre imaginou em seus sonhos, Como uma garota adolescente que lê belas histórias clássicas de amor e espera ter uma um dia. - já que iriam ao piquenique que seus amigos organizaram.

Ele aguardava com as mãos para trás uma linda flor azul, a favorita de Kyan. Ouviu um "Já vai!" Vindo do 2° andar em passos rápidos e pesados. Ainda esperou mais alguns minutos. O ruivo de dentro da casa estava apenas conferindo se não bagunçou seus lindos cachos, e passou manteiga de cacau nos lábios, uma mania que adquiriu por uns tempos depois do inverno que se apaixonou por Langa.

Quando abriu a porta o azulado ficou encantado, Reki não parava de ser charmoso, com uma camiseta escura e um short claro, o oposto de Langa, a bandana amarela que usava para o verão, e claro, Hasegawa notou o brilho em sua boca, sempre que se aproximava sentia o cheiro de manteiga de cacau, isso causava arrepios ao mais velho.

- Vamos? - disse Reki, um pouco desajeitado por se sentir exposto e observado demais.

- Ah, antes eu queria te dar isso. - Estendeu a flor de pétalas azuis. - É besteira, só vi no caminho e lembrei de você, então peguei. - disse como se não fosse nada, Kyan via fascinado.
Ele pegou, se aproximou de Langa e o beijou na bochecha, como se não fosse nada também - vemos que o "nada" de Langa é diferente do "nada" para Reki.
Langa ficou da cor do cabelo de Kyan, ele também sentiu um pouco de vergonha, mas tentou não parecer alterado.

- obrigado. - disse bem minimamente. - então... vamos de ônibus? Skate? Acho que Skate seria demorado...- Langa chegou para o lado, ainda aturdido. Reki parou tudo que estava pensando. A palidez predominou, Iria numa moto, e Kyan nunca andou de moto.

Ele tinha medos irracionais desse tipo, como medo de altura, medo de montanha russa, medo do escuro... mesmo assim Teria de bancar o durão, não poderia se mostrar fraco diante de Langa. Não apenas por uma moto.

Ok. Respirou fundo, uma, duas, três vezes antes de dar um passo. Para ficar parado em frente a moto já que não sabia como subir.

- sabe subir, Reki? - não disse nada, esperava Langa falar antes de dar a resposta. - sempre coloque um pé aqui e jogue para o outro lado, nunca comece pelo outro, porque tem um motor muito quente.

Kyan tentou, mas não conseguiu, teve que segurar a mão de Langa para subir. Ele mesmo fez com muita facilidade pela frequência que usava o veículo.

- os capacetes - deu um para Reki, e ambos colocaram, ainda sem colocar o visor. - Pode segurar atrás, que tem o baú, ou em mim. - ligou a moto e arrumou tudo para andar. - mais uma coisa. Não dá pra te ouvir direito com o visor. - sem aviso prévio, ainda sem acelerar, foi andando com um pé de cada lado do asfalto para ir em direção a rua.