capítulo 1 - 𝒪𝓃𝒹𝑒 𝑒𝓊 𝑒𝓈𝓉𝑜𝓊?

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Peço que leia os avisos na descrição da história antes de continuar.
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Acordo em um pulo e olho para os lados, "que lugar é esse? Onde eu estou? Como vim parar aqui? Por que não me lembro de nada?" são as principais perguntas que faço a mim mesmo, mesmo sabendo que provavelmente não obteria resposta.

— O que aconteceu.....? - pergunto olhando minhas mãos sujas de sangue - esse sangue é..... Meu....? - sinto uma pontada na minha cabeça e ela começa a doer, tenho leves flashbacks de algumas pessoas que não me lembro quem são - merda.

Levo uma das minhas mãos até minha cabeça.

— Quem caralhos são essas pessoas? Por que parecem tão familiares? Eu deveria saber quem são? - escuto barulho de algo pingando e quando olho é meu sangue, de um corte enorme que havia na minha barriga que parecia sangrar infinitamente.

– Ainda está vivo? - uma voz misteriosa diz e me viro rapidamente para ver o dono da voz, um homem de cabelos negros assim como seus olhos que usava uma espécie de capa negra esquisita, ele está tentado fazer cosplay de morte? - você não deveria estar vivo, todos que estavam aqui se foram, então por que você ficou? - por algum motivo me sinto irritado só por ele falar, sua voz me irrita mesmo o conhecendo a pouco segundos.

— Se eu soubesse te falava seu esquisitão - eu não gosto dele, logo não serei legal com ele - e quem é você afinal de contas? Um cosplayer esquisito de morte?

– Cos.... Player? - ele pergunta e logo em seguida dá uma risadinha, mesmo que ele provavelmente não esteja tentando me irritar, me sinto irritado com as poucas coisas que ele faz e principalmente o fato de eu não me lembrar de nada e ele parecer saber de algo - olha, eu não sou nenhum cosplayer de morte, eu sou a propria morte. Me chamo Reaper inclusive, e você seria? - ele diz me olhando atentamente enquanto espera a resposta, era irritante ver ele sorrindo enquanto esperava a resposta.

— Nossa que nome criativo para "dona morte" - eu murmúrio baixo mas alto suficiente para ele ouvir, olho para ele que me encarava ainda esperando a resposta de sua pergunta, a qual eu percebo agora que eu não me lembro do meu nome - e eu não vou contar meu nome pra você sua dona morte da shoppe.

– Ah... Entendi.... Você não se lembra, não é? Por isso não quer me contar, não é mesmo? - faço uma expressão surpresa enquanto o encaro vendo seu sorriso se alargar - parece que estou certo, mas não se preocupe, eu Reaper, ou dona morte como vc me chamou, estou aqui para te livrar de todo esse seu sofrimento - ele diz isso enquanto se aproxima, e cada 1 passo que ele se aproximava eu me afastava 3 passos - ei não precisa ficar com medo, prometo que vai ser rápido e indolor.

— Fica longe de mim seu esquisito! Você acha mesmo que eu vou deixar VOCÊ chegar perto de mim antes de mim descobrir o que aconteceu? - digo sentindo umas veias minha saltando e provavelmente se tornando visível, ele para de andar e me encara por alguns instantes.... Será que é possível matar a morte? Porque se for eu quero muito fazer isso agora.

–  Olha garoto, eu estou tentando fazer meu trabalho, eu tenho um encontro para ir assim que eu acabar aqui, então se poder colaborar eu iria agradecer.

— Nesse caso, o problema já não é meu e sim seu, né? - olho para ele sorrindo, enquanto ele parecia estar desacreditado que falei isso - e já que você disse que tem um encontro dona morte, que tal você ir nesse tal encontro e me deixar quietinho aqui no meu canto?

– se eu pudesse fazer isso eu já teria feito, garotinho, mas infelizmente para sua infelicidade não tenho essa opção. Então se você puder parar de ser teimoso e colaborar comig- - eu logo o corto.

 𝒪𝒹𝑒𝒾𝑜 𝒯𝑒 𝒜𝓂𝒶𝓇 (𝒜𝒻𝓉𝑒𝓇𝒹𝑒𝒶𝓉𝒽) Onde histórias criam vida. Descubra agora