Bem-me-quer, mal-me-quer.

703 45 42
                                    

O paulista acordou um tempo depois, estava deitado na cama ainda, e Nikiti não estava mais no quarto. As janelas estava fechadas, e as cortinas também, o ar-condicionado estava bem ajustado e bem ambientado, e não se lembrava de ter dormido em todo esse conforto... Cogitou ser obra de Nikiti, mas descartou essa possibilidade ao se lembrar da rivalidade. O paulista sentiu um cheiro bom vindo da cozinha, e decidiu se arrumar e descer, para comer o que quer que fosse essa comida com cheiro divino que vinha da cozinha. Junior se levantou, fez suas higiene matinais, e colocou um short comum seu, e decidiu não tirar a camisa de Nikiti, já que havia lhe caído bem. Logo desceu, e assim que entrou na cozinha, viu Nikiti com uma calça de moletom, sem camisa, com um avental de cozinha, e preparando o café da manhã. Na cabeça do paulista só se passava uma coisa: "Se não fosse tão chato, eu dava muito pra ele.", o paulista logo percebeu seus pensamentos e que estava secando descaradamente o niteroiense, o que não passou despercebido pelo mesmo.

-Se olhar arrancasse pedaço... opa, cadê eu? - Nikiti provocou, rindo logo após. Mesmo sem parar de olhar para a culinária da qual exercia, ainda percebia o olhar de Junior queimando sobre si.

-Ha ha, ta chapando? - O paulista pode sentir um leve rubor, que decidiu ignorar. - Ta fazendo o que ai? É comestível? - Zombou o paulista.

-Não, é pra enfiar no cu! Porra, 'burrin tu. - Nikiti disse sem desviar o olhar da comida. Após um curto período de tempo, desligou o fogo, serviu dois pratos, com omeletes, bacon, tomate e duas torradas em cada prato. Colocou um na frente do paulista, e outro em frente ao assento do lado. - Come e não me enche.

-Ta legal demais... Qual a fita? - O paulista disse, e logo provou a primeira garfada, e uau. A comida tinha um gosto incrível, não havia outra palavra para descrever. Sentia que havia conhecido o paraíso dos cafés da manhã, e havia voltado para contar a história, cada pedaço do seu corpo se arrepiou, principalmente pela surpresa em saber que Nikiti poderia cozinhar tão bem. Imagina esse homem, só de calça moletom e avental, cozinhando uma comida divina para você toda manhã? Um sonho talvez não tão distante, mas que o paulista preferia negar que sonhava - 'Caraí Nikiti! Tá até... comestível! Não sabia que você tinha algum dom que não seja encher meu saco!

-Tenho muitos dons que você não conhece. Sabia que me chamam de dotado? - Nikiti disse de forma sugestiva, mas o paulista estava aéreo, ocupado demais saboreando cada pedaço da comida. Nikiti se sentou ao lado dele, e decidiu aproveitar da própria comida também.

Ambos os garotos comeram em silêncio, algumas conversas aqui e ali, mas nada de mais. Logo que terminaram de comer, Nikiti recolheu os pratos, e foi até a pia lavar. Era um garoto prestativo, ser esforçado já era algo de sua programação, havia passado por muitos problemas até poder ter a vida boa e confortável que Ricardo lhe proporciona, até se sentia um pouco culpado, e não merecedor de todo o conforto e amor que Ricardo lhe proporciona, até porque, a alguns anos atrás, Nikiti nem sequer era Nikiti, era apenas Igor, um garoto dos confins da parte periférica de Niterói.

Junior observava Nikiti de costas para si, lavando a louça, e que costas. Eram definidas e bem musculosas, na medida correta e proporcional, perfeitas para receber alguns arranhões... Espera, que pensamentos são esses, Junior! Vocês se odeiam. Mas era inevitável, não reparar no niteroiense.

-Gostou da minha blusa hein, garoa. - Nikiti quebrou o silêncio, e também interrompeu os pensamentos pecaminosos de Junior.

-Sai fora! É só que provavelmente ficou melhor em mim do que em você. - Junior tentava rodear o constrangimento, e ali, se arrependeu de não trocar a blusa.

-Aham, vai nessa. Mas pode ficar, tenho várias dessas. É bom que tu pode sentir meu cheiro, quando não puder ficar me encarando. Por acaso já bateu uma pensando em mim, garoa? - Disse em tom de zombaria, rindo. Se virou para Junior, que estava levemente vermelho, mas não se deixaria constranger por um comentário do tipo, e de prontidão, iria retrucar na mesma moeda.

-É meio difícil quando nunca vi seu corpo por inteiro... Mas e tu? Já? Saiba que não precisa, se quiser uma experiência melhor, liga nois. - O paulista devolveu em um tom sedutor, mas áspero, tratando como apenas mais uma provocação.

-Então me dá seu número, qualquer coisa pra tirar sua dúvida, te mando uma fotinha... - As provocações não acabaram por ali, e não acabariam tão cedo.

-Anota aí... 91234-5678. DDD de São Paulo viu? - Junior passou seu número real, e simplesmente saiu da cozinha, deixando Nikiti com uma cara de tacho, e um sorriso ladino. Na cabeça do moreno poderia se escutar apenas alguns pensamentos como, "Se o paulista não fosse tão chato eu até dava um trato nele... até porque ele tem uma potranca..." Logo se interrompeu, ao ver o rumo dos pensamentos...

O paulista voltou ao quarto para tomar um banho e trocar de roupa, o que foi feito sem rodeios. Colocou um short tactel preto comum, e uma blusa do Brasil na versão preta. E assim que pegou seu celular, viu uma mensagem nova.

text messages on

número desconhecido.

tá afrontoso hein garoa?
acostuma não, vai ter café todo dia não.

vai nessa
t

u ta mto saidinho prc

olha quem fala
so faltou ne dar la na cozinha

q isso cz
logo eu?

logo tu
uma hello kitty dessas
quem nn te conhece que compra essa pose de marginal

-

primeiramente, vão tomar nos seus cus (amo vcs)
segundo, isso é só uma prévia, prq vcs nn param de me apurrinhar o saco, e eu to a isso aqui 🤏🏻 de cometer um crime, e prq a PUTA da wattpad nn deixa eu postar todo (????)
posto o próximo daq 4 anos💋💋💋💋💋💋(zoeira amorecos, so to sem inspiração msm)
bjo xuxus

ah e, cuidado com piercings no mamilo, são tão atraentes que eu mesmo faria loucuras por pessoas com um... né Nikiti?

eumoonnn 🤲🏻 entregue

Mania de paulista. Onde histórias criam vida. Descubra agora