Cena Hefesto (I) - Vampiro de Fogo

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Um vampiro de cabelos vermelhos na cor de fogo caminhava pela floresta, enquanto o sol estava estava no seu ápice. A luz não o incomodava, não a ele. Mas, quanto aos outros vampiros, os deixava enfraquecidos.

Hefesto não era um vampiro comum. Era uma mistura de duas espécies, uma delas desconhecida pelos povos. Devido o seu pai Benjamin, ele também era puro sangue.

- Aquele cheiro... não consigo tirá-lo da minha cabeça... sinto nojo de mim mesmo por isso, grr... - se irritava Hefesto.

Caminhando pela floresta, observando os raios de sol invadindo seu trajeto. Hefesto estende a mão e brinca com o fogo que acendeu nela. Ele gesticulava em gestos suaves, enquanto a chama dançava entre os seus dedos e rodeava sua mão.

 Ele gesticulava em gestos suaves, enquanto a chama dançava entre os seus dedos e rodeava sua mão

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Ouve-se passos apressados correndo, chamando atenção de Hefesto. Ao sentir o cheiro familiar, ele parte imediatamente em direção de onde partia o cheiro.

Próximo do local, ele se esconde no alto de uma árvore, a qual escalou sem dificuldade.

Era Julliet. Hefesto fica intrigado ao ouvi-la choramingar. Logo atrás dela, vinha Valentyn. Para um vampiro como ele, não parecia estar se esforçando para alcançá-la, estava se segurando.

Quando Julliet percebeu que havia alguém atrás dela, ela se virou imediatamente e estendeu o braço como se quisesse parar o elemento que a seguia. Entretanto, Julliet lançou uma chama azul refulgente neste movimento. Algo que Hefesto jamais viu e ficou chocado. A chama acertou em cheio a mão de Valentyn que, surpreendido pela investida, tentou se defender no último segundo. Ele parou bruscamente e olhou para Julliet preocupado, enquanto segurava o membro ferido.

- Aaah! D-desculpa! Eu sinto muito mesmo... - disse ela, arrependida pelo que tinha feito. - Fique longe de mim, por favor - pediu, se afastando e fugindo.

Assim que ela partiu, Valentyn caiu de joelhos e emitiu um gemido de dor. Despertando o interesse de Hefesto. Ele desceu rapidamente da árvore em que se escondia e foi até Valentyn.

- Por que baixou a guarda para ela?

Alguns segundos se passaram, até que Valentyn respondeu.

- Eu jamais me posicionaria assim diante dela - disse, enquanto segurava sua mão. Estava piorando gradativamente, como se ainda queimasse. Hefesto engoliu em seco ao perceber isso.

- E no entanto, custará sua vida - falou Hefesto. - Como não consegue se curar? Está piorando? - questionou, um pouco assustado. Ele foi analisar a ferida, mas Valentyn recusou puxando o braço.

Valentyn se levanta sem olhar para Hefesto.

- Não posso deixá-la dessa forma, não é seguro... - falou Valentyn. Ele avançou alguns passos, porém parou ao perceber que sua visão embaçava. Uma dor aguda se propagou da sua mão ferida para o corpo, fazendo ele tontear.

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