Desacordado no asfalto úmido, Chad sentia o sabor de seu sangue nos lábios bombardeados pelo ossos do punho de Grabber, enquanto retomava a consciência perdida ao que parecia estar assim por algumas horas. Ele sentia o corpo dolorido pela posição que ficou, tentava se levantar da forma menos brusca, sabendo que já estava na madrugada pela garoa e a temperatura gélida.
Se recordava do que aconteceu, se desreconhecendo pelo nível que chegou, mas acima de tudo, surpreso por Galeine ter tido a frieza de deixa - lo ali, parecia tão cega por Grabber, pensava, não querendo refletir sobre aquilo, mas sendo constantemente cobrado pela própria mente.
Ela não podia ter mudado tanto aquele ponto, talvez estivesse sim com raiva dele mas não a ponto de omitir ajuda, tratando - se de alguém desacordado em uma noite como aquela. Somente os socos, não foram os reais causadores para ter tirado dele os sentidos, aquilo também foi ocasionado pelo excesso de álcool e cansaço.
Foram as únicas razões, que fizeram Galeine não insistir em acodi - lo, não havia como poupa - lo de seus próprios atos, aquele era o resultado deles, mesmo que pudesse fazer algo a respeito, a postura de Grabber a impediu, ele foi firme ao descordar e fazê - lá desistir do querer de socorrer Chad.
Surpreendida pela forma como o obedeceu e se permitiu ser convencida a mudar de idéia, Galeine não podia esquecer do lado misterioso de Grabber que até alguns dias atrás, era predominante, e que havia conhecido um mais flexível, o que não via agora, a ilusão do mundo mágico que passava pela mente dela começava a vir a baixo com a nuvem densa de silêncio que pesou sobre os dois.
Grabber ainda parecia desapontado, o que a deixava tensa pelo não conhecimento do que se passava pela sua mente, ele não expôs nenhum pronunciamento, tão pouco sabia como expressar as muitas coisas que sentia, odiava saber que Chad ainda respirava, quando sua maior vontade era estripá-lo da forma mais lenta possível.
Não havia argumentos, nem palavras doces o suficiente para tirar a amargura que começava a pesar sobre a consciência dela ao decorrer das horas. Ele percebia a preocupação e tensão que ainda a dominava, pela sua doçura e sensibilidade de se preocupar com o que devia ter feito, o mascarado havia a deixado livre de mais, cada vez
mais parecidos com um casal, era um termo estranho para alguém como ele que nunca viveu em uma ordem cronológica.Não queria priva - lá da liberdade, ou de qualquer coisa que quisesse, havia se apaixonado por quem devia estar a sete palmos de terra, putrefando junto com a coleção de corpos que havia feito, mas lá estava ele, se sentindo culpado e incomodado com o silêncio dela. Parada em frente a porta do banheiro, enquanto o via sem a camisa escura, averiguando o hematoma causado pela garrafa, ele não precisava olhar diretamente para ela para perceber algo errado:
- Você não quer ir embora. Não é? - verificou pela última vez o local, a olhando pelo espelho
- Do que você está falando? - encostou no batente da porta, cruzando os braços
- Que toda essa agonia que você trás é pelo seu amigo - odiava ter que falar aquilo e saber que estava certo, ela engoliu um seco, sem olhar para os seus olhos, o vendo passar por ela ainda sem camisa - Ele vai ficar bem, não o deixei lá para morrer, mas para testar a resistência dele - colocou água no corpo de vidro e o pôs sobre a mesa, depois de arrastar a cadeira e se despojar sobre a mesma, tomou um gole, arqueando o queixo aguardando por uma resposta dela
- Espero que alguém tenha encontrado ele - respirou fundo, com o olhar vago
- Não devia acabar com essa noite
assim - aproximou - se Galeine, com passos calmos - O que há entre vocês dois? Ele parecia determinado- Nunca houve nada mais que três ou quatro momentos - colocou o joelho direito na cadeira, descansando os braços sobre a mesa, com a coluna reta, visivelmente cansada, ela continuou - Éramos amigos no ensino médio, depois entramos para o mesmo curso, mesma turma e mesma vaga de emprego
- É uma grande coincidência
- É - respirou fundo mais uma vez - Chad rompeu o nosso contrato na minha ausência, era um cargo disputado mas, depois de um tempo, deixou de ser o que eu queria então, não consigo odia - lo por isso, eu só não entendo porque, ele fez isso, e o que fez hoje, eu não sei o que pensar
- Pense que ele não.... - curvou - se para frente, pegando na mão dela a trazendo para seu colo - ... suportou te ver comigo, nem suportaria se fosse qualquer outro homem - Galeine manteve a mão em sua nuca, movendo seus cabelos claros, enquanto olhava em seus olhos, próximos como todo o esbelto corpo - Eu o entendo
- O que? - franziu brevemente o centro das sobrancelhas, o vendo aproximar a mão esquerda de sua face, mantendo o dedão e o indicador em seu queixo, próximo aos lábios, ele corria os olhos pelo seu semblante, que aparentava estar mais atraente do que de costume como ele para ela
- Eu não sei o que sentiria... - deslizou o dedão um pouco sem retirar o restante do batom vermelho - .... se visse outro homem te tocando - disse lentamente, o momento não devia estar propício para aquilo, mas Grabber conseguia trazer de volta a química e toda a tensão prazerosa, Galeine arqueou a sobrancelha esquerda, compreendendo onde ele queria chegar com aquilo, levou a mão direita em seu rosto, próxima da parte onde ainda havia a máscara e que a impedia de vê - lo por completo
- Quando vai tirar isso? - Grabber fez um ruído de riso, a ajeitando de frente para si, sentindo - se rodeado pelas pernas dela
- Fazer isso vai acabar com todo esse suspense - arqueou o queixo dela com o indicador esquerdo - Você não acha? - falou com os lábios ao canto dos dela, sem a intenção de beija - lá
- Acho que todos nossos momentos não se irão resumir a isso. Não é? - sentia a cintura dominada pelo braço direito dele, que mantinha sua postura reta pelo modo como a agarrava
- Eu duvido - a puxou com mais força, tentando deixa - lá pouco a pouco, Galeine o sentiu conduzir os lábios para próximo a sua orelha esquerda e tragar o aroma de seu perfume como disfarce para estimular a região
- Sendo assim....- murmurou próximo ao ouvido dele, afastando o com a mão em seu peito nú - .... já que não vai tirar, não posso transar com alguém que nunca vi o rosto - o provocou, ele se sentiu desafiado, deixando claro no modo como a olhou, mesmo que tenha gostado da brincadeira, não seria capaz de leva - lá a sério
- E que garantias vou ter de que, depois que tirar, nós vamos? - usou aquele questionamento para distrai - lá e fazê - lá pensar a respeito, enquanto sua mão esquerda já havia passado a fenda de sua saia e estava muito pouco de chegar a sua calcinha, o que denunciou aquilo foram seus dedos ansiosos
- Você vai ter que descobrir - o timbre abafado, era de quem sabia o que estava prestes a acontecer, ele a puxou mais para si, enterrando a narina em seu pescoço, como disfarce para estimula - lá com seus dedos, com a vagina já úmida e pronta para receber mais do que seus dedos graudos, cientes do que deviam fazer para que a intensidade tomasse lugar dos suspiros e breves gemidos dela
- Acho que eu vou descobrir mais
coisas - aumentou o ritmo, a sentindo descontar em sua nuca e na parte de trás de seus ombros o quão bom estava indo, mover o quadril por algumas vezes facilitando que a estimulação fosse melhor sentida, ele chegou ao decote da blusa preta que usava desejando tira - lá e acabar logo com o que o deixava louco, apenas por senti - lá perto do seu mais alto gemido - Tem certeza que não vai transar com quem ainda não viu o rosto?
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𝗗𝘂𝗿𝗮𝗻𝘁𝗲, 𝗲 𝗮𝗼 𝗱𝗲𝗰𝗼𝗿𝗿𝗲𝗿
Fanfiction𝗦𝗲𝘂 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗻𝗼𝘃𝗼 𝗗𝗮𝗿𝗸 𝗥𝗼𝗺𝗮𝗻𝗰𝗲 Com The Grabber (Telefone Preto) Durante a festividade em comemoração ao Halloween uma figura mascarada faz Galeine Rover uma de suas vítimas Para +16 Contém: Violência | Tortura | Sexo | Assassinat...