Apaixonados

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Maluco cê é louco, eu segurei a mão do Justin pra ver o anel que ele tinha colocado em nossos dedos. Sem acreditar e ainda na brisa do boladinho eu fiquei por vários minutos sentada na área externa de um restaurante, prestando atenção em cada detalhe do anel.

- É de prata? Continuei analítica.

- Ouro branco amor e essa pedrinha aí... O que você acha que é ? Ele se empolgou em perguntar.

- Hum... pensei um pouco e pela cara de abestalhado dele suspeitei e dei um grito -Diamante? Não pode ser! Me espantei causando uma risada singela nele.

- Acertou! Agora a gente já pode entrar pra comer? Tô numa larica brava. Ele levantou impaciente com essa simples colocação.

E nem se importou com o fato de ter metido um diamante no meu dedo, o fitei sem acreditar - Isso foi um pedido de namoro, cara! Continuei sentada e pasma olhando para o anel.

- Tá bom amor! E quando eu te pedir em casamento, você vai usar uma pedra tão grande que seu dedo não vai aguentar e vai ficar assim, oh!

Dei risada com o jeito que ele entortou o dedo para me mostrar como o meu dedo ficaria.

- Você não tá levando a sério que eu te amo, não é? Ele me questionou e balançou a cabeça freneticamente.

- Para vai! Fiquei sem graça e finalmente me levantei e no meu pensamento eu estava extasiada por ouvi-lo falar até em casamento. Como assim no dia que ele me pedir em casamento? Pensei.

- Você ainda não vai comer comida! Falei repentinamente e com um selinho ele me questionou inocente - O quê eu vou comer então?

O puxei para de trás da porta de um banheiro para deficientes, que vergonha!Girei a chave trancando a porta, aos poucos Justin foi entendendo a minha maldade. Não havia muita gente do lado de fora e ninguém reparou em nós. Quer dizer, pelo menos eu acho que não.

Nem consegui me virar para olhar para o Justin e ele já me encoxou, me virou, pegou na minha bunda e me levantou para me sentar em um trocador infantil.

- Aqui? Que coisa feia! Brinquei com ele, mas ele estava sério e impetuoso, me deixando com mais tesão do que eu já estava.

- O quê você quer que eu faça com você? Lentamente ele abriu as minhas pernas e levemente passou seus dedos, indo e voltando em direção a minha virilha. Arrepiada suspirei e lhe segurando pelo cordão da bermuda o trouxe para o meio de minhas pernas - Eu quero que você me coma bem gostoso.

Ele me beijou enquanto tocava o meu clitóris com os dedos, me masturbando até me deixar ofegante, depois ele me penetrou ainda usando os dedos no time perfeito para me fazer ter um orgasmo. Segurando a minha boca ele me instigava ainda mais e eu não conseguia parar de gemer. Justin tentou me conter em vão, até uma pancada na porta acabar com tudo. Nos recompomos rapidamente e saímos dali, mas não havia ninguém do lado de fora. A pancada tinha sido longe e não na porta como pensamos.

- Ufa!Vamos comer? Sorrindo segurei em sua mão.

- Agora você tá até feliz, né? Ele me olhou com sacanagem.

- Para! Fiquei com as bochechas queimando.

- Gostosa! Olha como eu tô, ele tentou disfarçar o volume em sua bermuda e depois lambeu a minha orelha, falando sacanagens no meu ouvido, andou com a mão na minha bunda e durante todo o período que ficamos no restaurante, ele continuou me provocando.

- Você fica tão linda quando tá com vergonha, sabia? Já dentro do restaurante ele segurou a minha mão através da mesa. Com um sorriso genuíno lhe aprovei e ele voltou a me atazanar - Que safada, me levou pra dentro do banheiro.... o banheiro de deficientes !

Levei as mãos sobre o rosto com muita vergonha e voltando a seriedade ele me surpreendeu - Eu te amo Samy, muito mesmo.

Parei de rir imediatamente e seriamente o correspondi ainda um pouco tímida - Eu também te amo Just(iii)n!!

- Não me chama de Just(i)n, sua brasileira safada! É Just(e)n! Ele brincou e me fez uma careta feliz.

- Jay B! Falei em tom sensual.

- Agora eu gostei! Ele sensualizou com sua voz perfeitamente rouca e continuou - Eu vou te pegar mais tarde, se prepara!

Me ajeitei na cadeira e olhei para os lados com um pigarro nervoso. Depois almoçamos ou jantamos, não sei! Só sei que ainda estava de dia. E Justin disse que me levaria à um lugar depois dali.

Intensely Human 3 (Tour Justice) Onde histórias criam vida. Descubra agora