Entre sangue, dentes e trevas

encontro

minhas mãe me dizia que todos temos um monstro dentro de nos lutando para sair, ela estava certa, eu tinha um, eu me tornei um e serei para sempre.

Não entregue seu coração para qualquer um, quem dera eu ter aprendido isso antes.

........

— Quando voce vai tentar fala com ele Sara?

— É logo logo

— Para de enrolar.

— Ai eu vou criar coragem— Até parece que aquele gato vai querer fala comigo, nunca.

— Se não criar coragem outra vai no seu lugar.

— Não gostei.

— Então se mexe.

Juntei minhas poucas coragens e fui tentar falar com ele.

— Oi..

— Oi

— Tudo bem?

— sim e com voce?

— bem, então ta quente hoje ne? — e serio isso Sara? — digo..

— quer me dizer algo?

— bom..

—  Qualquer coisa me chama, agora eu vou ler.

— Você gosta de livros.

— sim bastante.

— eu tambem.

— Sara, quer dar uma volta hoje?

— uma volta?

— Sim, notei suas amigas te olhando, não sei exatamente o que ta rolando mas se realmente quer comversa surgiro um local melhor..

— Adoraria— ele me chamou pra sairrrr

— te vejo mais tarde então.

Depois dele ir embora fiquei uns segundos esperando a fixa cair, vou sair com ele? Como assim serio?

— Sara, mulher conta o que houve quero saber.

— ele ne chamou para sair.

— queeee, onde???

— eu não sei ainda, mas ele chamou.

— Hoje temmm

— paraaa — começo a rir

Sinal toca, eu e minha amiga fomos para aula de matematica.

Mais tarde quando o  dia de aula havia acabado Miguel se encontra comigo.

— Ola

— Ola.

— Então, podemos sair hoje lá paras 18:00?

— claro, mas onde vamos?

— Em uma livraria, tem uma cafeteria lá, podemos ver livros e comer algo.

— Ameii

Passei a tarde pensando no look perfeito, nem percebi que a hora estava voando quando me dei conta estava atrasada.

— Saraaa

Ele chegou, preciso terminar rapido.

— Ja estou saindo..

Droga, me arrumei o mais rapido possivel, como posso ser tão desajeitada.

— pronto me perdoa por te fazer esperar

— relaxa, vamos la?

— vamos sim.

Ele me levou para uma biblioteca enorme, havia todos os tipos de livros que se poderia imaginar, jivenil, romance, terror, baseado em filmes, suspence, infantil, adulto, ficcso, religiao, entre varios. Havia também uma cafeteria no meio da biblioteca parecia ser coiza de rico, ficamos passando o tempo olhando cada categoria de livro, comversando sobre os livros, quando cansamos nos sentamos nas mesas da cafeteria para comer.

— eai gostou do passeio?

— eu amei, obrigada.

— magina.

— vamo comer rapidinho e te levo para casa.

— esse bairro me da medo.

— por que?

— bom.. a casos dd mortes e desaparecimentos.

— Não se preocupe vai ficar tudo bem— ele me olha atentamente

Comemos rapido pois ja estava ficando tarde, ele nao queria que eu fosse sozinha e foi me acompanhando, aos poucos as ruas foram ficando vazias e logo já não dava para ver mais pessoas alem de nois dois, foi quando entao passamos por um beco.

—  entra aqui comigo — ele me chamou

— han? Por que? — será que ele quer safadeza pensei comigo.

— gosta de mim?

Eu olho para ele meio assustada, apenas balanço a cabeca dizendo que sim.

— vem fica comigo

Em um beco escuro? Isso e estranho. Entramos no beco.

— sabe Sara, tem algo que eu gosto mais que livros

— o que?

Ele se aproximou do meu pescoço sentiu meu cheiro e faloi:

— Sangue humano— deu uma mordida no meu pescoço arrancando minha pele, comeceu a gritar de dor.

— porque ta fazendo isso— caiu no chao nao conseguindo aguenta a dor.

— hahaha eu estava certo seu cheiro, seu gosto, seu sangue — ele senta em cima de mim — eu vou me deliciar com voce.

Comecei a me debater, tentando lutar com ele, ele tinha dentes enormes como eu nao vi isso antes? A forca dele nao tinha como eu vou morrer?. Um barulho na rua distrai atencao dele, é meu momento, pego uma pedra do meu lado e bato na cabeca dele, foi o segundo suficiente para eu tentar sair correndo.

— volta aqui — ele vem correndo para cima de mim, me alcanca rapidamente, levanti minhas maos para tentar me defender e apago.

Em algum momento abro meu olhos, ele estava queimando literalmente pegando fogo, desmaio mais uma vez