| Peter Parker

te conto de manhã

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tasm!peter x leitor
"você vai cair no sofá."
"o sofá nunca me trairia."

avisos: Peter excessivamente atencioso, leitor intrigante, perfumaria e outras coisas.

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"você deveria estar na cama."

a voz dele rola, como um clique em uma fita cassete, e você sabe que Peter não está realmente lá.

porque está tudo um pouco embaçado. a voz dele, a porta se abrindo, a sensação de quando ele se ajoelha ao seu lado, a respiração quente em seu ouvido.

é tudo um resquício de um sonho. um breve momento em que você pode acordar, mas decidir não fazê-lo.

"Estou falando sério", a voz dele diminui e flui, entrando e saindo, como sua consciência. "Você sabe que não gosto quando você espera por mim."

você geme e rola ainda mais no sofá. seu rosto está amassado e seu cabelo está uma bagunça, suado porque você está se afogando debaixo de todos os cobertores da casa. tem cheiro de algodão, desodorante Peter e batata frita que você provavelmente deixou cair nas almofadas.

você afunda o nariz mais fundo, tentando voltar àquele sonho.

Peter provavelmente não está lá, você pensa, porque se estivesse, ele teria beijado você para acordar. a mão dele passaria preguiçosamente pelo seu cabelo e o corpo dele estaria pressionado contra o seu. você já estaria abraçado agora.

O Peter real é muito mais legal do que o Peter dos sonhos, que balança seu ombro, mas massageia você logo em seguida. "Vamos, bichinho, vamos para a cama."

"dormindo", você murmura, se afastando dele.
Peter dos sonhos continua tentando acordá-lo, enquanto você se pergunta - no meio do sonho, sem dúvida - quando Peter real estará em casa. você quer se afogar na clavícula dele em vez de no seu próprio suor.

há um beijo perto da sua orelha. "você vai cair no sofá."

"o sofá nunca me trairia."

"Veremos se você está dizendo isso de manhã, quando seu pescoço estiver dobrado para o lado errado", ele sussurra, e encosta a cabeça na sua. você sente isso enquanto ele expira e relaxa. quase como se ele estivesse ronronando em seu ouvido.

então você está interessado nele, um pouco sem jeito, considerando que é a testa dele. "Por que você me acordou?"

"você não pode dormir aqui."

"Vem cá", você murmura para ele, sua mão envolvendo sua nuca, as pontas dos dedos apenas roçando seu cabelo. "fique de conchinha comigo."

"Ser fofo não vai me impedir de mover você."

"Peter", você tenta afastá-lo, "vá para a cama."

"Por que você está aqui?" o nariz dele desce pelo seu cabelo até o pescoço. "são quase quatro da manhã."

você pondera sobre isso e decide que realmente não se lembra do que estava fazendo antes de adormecer aqui, com a mão enfiada na curva do pescoço. "A cama está fria", você balbucia, a cabeça caindo para trás nas almofadas enquanto você cochila.

"Isso é porque todos os cobertores estão aqui. por que você não aumentou o aquecimento?"

ele está brincando com um cabelo de bebê perto da sua orelha agora, tentando fazer você dormir, provavelmente porque ele te ama.
"Eu estava esperando por você", você sussurra isso como uma oração, "e agora você está aqui."