Não há mentira pior do que uma verdade mal
compreendida por aqueles que a ouvem.
Henry James
Olha meus amores, vou liberar esse prólogo só para deixá-los felizes pela expectativa de um novo trabalho em andamento, não tenho nenhuma previsão de quando vou começar as publicações.
Boa leitura!!
- Senhor, ela está sentada na mesa de sempre almoçando, quer que mande os homens ir lá para buscá-la? - um de meus capangas avisa e fico imaginando se seria o certo.
- Não, eu mesmo irei buscar minha garota, ela precisa saber quem realmente eu sou, precisa saber que tudo o que desejo eu tenho. - Digo e arrumo meu terno.
- Tudo bem senhor, vou pedir ao Carlos para lhe acompanhar, eu ficarei com os outros vigiado a entrada. - Will diz e apenas concordo saindo em seguida do carro.
O caminho até a tal lanchonete foi rápida, mas minha ansiedade por finalmente encontrar aquela que nunca mais saiu de meus sonhos, isso foi difícil de controlar, não que eu não soubesse seu paradeiro desde sua fuga, eu apenas sou um homem que gosta de ter minha presa bem onde eu possa abatê-la, sou uma pessoa que gosto de ver a dor e o sofrimento de quem vou destruir, permiti que ela achasse que estava livre de mim, para vir agora e pegar o que é meu.
Adentrei o ambiente em busca do que vim buscar, assim que a tive em meu campo de visão um frenesi tomou conta de mim, desde o dia que a vi na casa de Victor e ele não me deixou tomá-la para mim que tenho essa sensação, ela é uma bela mulher que deve causar esse sentimento a todos os homens que a desejam.
Eu não queria ter que me apresentar a ela ainda, mas as circunstâncias que surgiram nos últimos dias me fizeram mudar de ideia, tive que mudar meus planos, assim que cheguei perto de sua mesa eu me sentei sem nem me anunciar, foi muito prazeroso ver surpresa e pavor ao ver ela se dar conta de minha presença.
- Olá querida, achou mesmo que seria capaz de fugir e se esconder de mim? - Digo pelo único prazer de vê-la empalidecer à minha frente.
- Como você me achou? - Eu deixei bem claro que não iria cumprir o acordo feito por Victor. - Ela diz petulante, mas sei que ela teme por sua vida.
- Sabe minha querida, eu cumpri com minha palavra, voltei três dias depois de nosso último encontro, tamanha foi minha surpresa ao descobrir que você teve a petulância de fugir. - Falo e pego uma batata frita de seu prato.
- Eu disse a você que sairia daquela casa ainda naquela noite, deixei bem claro que jamais me submeteria aos seus caprichos, se tem uma dívida a ser paga não fui eu quem a fiz, logo busque por Victor e exija dele o pagamento. - Ela diz abrindo sua bolsa e colocando uma nota de 100 dólares na mesa, se levantando em seguida, me obrigando a levantar e bloquear sua passagem.
- Onde pensa que vai? Acha mesmo que vou permitir que fuja novamente de mim? É Muita prepotência sua querer me impedir de ter o que é meu e de mais ninguém, a farei minha, não mais por tres dias e sim pro resto da merda de vida que você acha que tem, a manterei tão trancada que nunca mais verá a luz do sol. - Digo a ela de uma vez, ela muda de cor no mesmo instante em que processa o que minhas palavras significam.
Ela recua dois passos para trás, na tentativa de ficar longe do meu alcance, mas eu vim mais do que decidido de levá-la de volta a Medford juntamente com seus irmãos e força-la se casar comigo ou faço da irmãzinha dela uma prostituta em uma de minhas casas noturnas, seu irmão recruto para trabalhar com o tráfico.
- Vamos de uma vez ou vai se arrepender caso recuse novamente. - Digo já impaciente, ouço o barulho da porta se abrindo, acredito que pelo horário logo esse lugar vai estar lotado em minutos.
- Não vou a lugar algum com você, não se atreva a chegar perto de mim. - Ela fala, mas percebo sua voz trêmula.
- Não vou aceitar não como resposta sua vagabunda infeliz e mal agradecida. - Falo irritado e ando em sua direção.
- Não se atreva a tocar em minha esposa com suas mãos suja seu cretino. - Uma voz rouca e irritada surge atrás de mim.
Me viro para ver quem se atreveu a dizer uma loucura dessas? Ela nunca que teria a petulância de se casar com alguém sabendo que ela me pertence, me deparo com o tal CEO que me disseram ter contratado ela em seu escritório multi internacional, os vigias que coloquei atrás dela disseram que ela nunca teve nada fora do profissional com ele, como agora ele vem e diz ser casado com ela?
- O que você disse? Acho que ouvi errado. - Digo para ver se ele terá coragem de repetir tamanha mentira.
- Eu disse, não se atrevesse a tocar em minha esposa, pois irá se arrepender se isso vier a ocorrer, quero também que tire seus homens da porta desta lanchonete, da frente do prédio de minha empresa, bem como da frente do prédio onde moro com minha família, no que digo como família se trata de Debby minha esposa e seus irmãos.
Ele vai dizendo de forma autoritária e se deslocando para ficar ao lado da minha garota, ela o recebe prontamente com um sorriso que chega aos seus olhos, ódio me toma por perceber que ela o ama.
- Essa garota me pertence, o maldito pai dela me deu ela em forma de pagamento de uma divida e serei pago custe o que custar. - Cuspo as palavras, tamanha raiva senti ao vê-lo tocá-la daquela forma.
- Minha esposa não é e nunca será um objeto de troca de seu padrasto, como ela já havia dito, se tens uma dívida busque-o para cobrar, não a importune mais, principalmente no estado delicado em que se encontra. - Ele fala e toca sua barriga insinuando que a minha garota está grávida dele.
Sou tomado por uma raiva tão grande que perco o controle, não vou aceitar que a perdi, nunca vou permitir que ela seja de outro, se ela não é minha não será de mais ninguém, puxo minha pistola já engatilhada, decidi por fim a vida destes dois malditos aqui mesmo.
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Contrato De Casamento
RomanceEla vivia uma vida de inferno ao lado de um padrasto que mais parecia um carrasco do que um pai de verdade, ela tinha que trabalhar para sustentar a todos de sua casa, pagar as contas e ainda cuidar de todas as tarefas da casa e de seus irmãos, depo...