╭♡ ❛ Essa história era para ser uma one pequena para a minha coletânea, mas acabei me empolgando e escrevendo três mil palavras. Como sempre, algumas frases do Roier serão escritas em espanhol. ̥!¡ ; 💋 ╰────────────────── ·ٜ۬･
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❝Estudos dizem que a gente esquece do toque de alguém depois de três meses, mas como posso eu ainda sentir teu lábio colado no meu?❞ -M.B
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CELLBIT mentiria se dissesse estar perfeitamente bem, as poltronas do ônibus não propõem um grande conforto, e muito menos aquela cama de madeira na qual havia passado a noite anterior.
As costas doíam como nunca, os olhos pesavam por culpa do sono ruim. Lembrou-se de quando passava madrugadas sentado em frente ao computador, resolvendo enigmas de sites duvidosos, sujeito a anúncios inconvenientes nas bordas da tela.
Os dormitórios do acampamento eram agrupados em conjuntos de seis pessoas, e por sorte, Cellbit contava com a presença de cinco amigos.
As viagens de final de ano eram as mais esperadas pelos alunos, e dessa vez foram levados à um acampamento à quatro horas do seu local de saída, ou seja, da faculdade "Federation".
O grupo de amigos estavam tão animados que esgotaram rapidamente todas as energias durante a tarde, acabando o dia jogados pelas camas nada confortáveis. Independente do local nada bom para uma noite de sono, o acampamento em si era realmente bonito, e também haviam boas histórias macabras sobre o local.
E Cellbit como um amante de terror se sentia no direito de ver com os próprios olhos se aquelas histórias bobas eram verdadeiras.
- Sério gente, vocês não estão nem um pouco curiosos?! - questionava afobado.
Os amigos apenas resmungavam um "humhum" desinteressados. Era de se esperar, estavam acabados.
- Cellbinho, você é o único aqui pirado nessas coisas. - Forever opinou.
- Que mentira! A Gabi ama essas coisas também. - respondeu ofendido.
- Realmente maninho, mas eu tô tão cansada que vou passar. - dizia com exaustão na voz - Podemos deixar para amanhã.
Cellbit se encontrava agoniado. Havia uma história sobre uma casa abandonada pelos arredores do acampamento, onde moradores locais diziam ouvir gritos e choros de lá. O de olhos azuis estava em êxtase com essa história, mas nenhum dos amigos estava afim de acompanhá-lo.
