baby Cass

parece um anjo dormindo

Já estava na hora de ir para cama, Sam preparou um copo de leite quente para Castiel e Rowena o vestiu com o pijama novo que ela escolheu para o mesmo. O pijama era branquinho com várias abelhas pequenas nele, avia flores amarelas minúsculas também. Era a cara de Castiel.

Os cinco amigos resolveram deixar Castiel dormindo em um quarto ao lado do quarto de Crowley e Sam. Eles haviam pensado que não seria tão ruim.

Antes de sair do quarto, eles certificaram que estava tudo certo.

— Está aconchegante? — perguntou Crowley o cobrindo com um cobertor azul bebê.

— Sim, tio Crowley. — Castiel falou animado e Crowley olhou para os outros com uma cara surpresa pelo fato de Castiel ter o chamado de tio. Ele se sentia um velho, porém, um velho feliz. Mas nunca ia admitir em voz alta, ele tinha que manter a postura de Rei do Inferno.

— Ótimo. — Crowley abriu um pequeno sorriso para o garoto.

— Maninho, pode ler uma história pra mim? — perguntou Castiel para Gabriel

— Claro, Cass. Mas invés de ler, eu irei inventar uma história para você.

Quando Gabriel falou isso logo todos que estavam no quarto já pensaram: " Preparem os ouvidos"

— Era uma vez uma prostitut- — Gabriel foi impedido de continuar.

Dean coçou a garganta — Vamos deixar pra contar essa história quando Castiel crescer, ok? Agora é hora de dormir, Cass. — Dean falou e Gabe o olhou com uma expressão tediosa.

— Boa noite, meu anjo, durma bem. — Rowena falou e deu um beijo na testa de Castiel.

Todos desejaram boa noite e saíram do quarto de Castiel para irem pros seus.

Quebra de tempo: 3:45 da manhã

Estava tarde, Castiel não havia conseguido dormir, o quarto estava muito escuro para seu gosto, ele sentia falta de companhia, então, foi a procura de uma.

Levantou da cama agarrado a um urso de pelúcia de abelha e saio caminhando de pés descalços pelos corredores do bunker até o quarto de Dean. Mesmo depois de ter voltado a ser criança, Castiel nunca perdeu o costume de observar Dean dormindo. Assim que o anjo chegou a frente do quarto, notou que a porta estava entreaberta e a luz estava ligada. Adentrou o cômodo e se deparou com Dean sentado na cama escutando música no headphone dele, que logo os tirou quando viu Castiel parado em sua frente.

— Olá anjo. Por que não está dormindo? Teve um pesadelo?

— Não consigo dormir, o quarto é escuro e não tem ninguém comigo.

— Pensei que você dormia sozinho.

— Na verdade eu não durmo, só descanso os olhos e a mente. Mas no céu, eu e meu irmãos ficamos descansando juntos.

— Aah, entendi...

— Posso dormir com você?

Dean pensou um pouco. Nunca imaginou Castiel pedindo isso.

— Claro, Cass. — Ele sorriu — Mas amanhã você irá dormir sozinho em seu quarto, tudo bem?

— Tá bom. — Castiel acenou com a cabeça.

— Então pode subir na cama que eu vou apagar a luz. — Dean se levantou e Castiel subiu apressado para se aconchegar nos cobertores de Dean.

Assim que Dean apagou a luz, uma lanterninha acendeu, ela ficava conectada na tomada da parede onde a cabeceira da cama ficava, tinha luz fraca mas era o bastante para poder enxergar o caminho para a cama sem tropeçar no carpete ou em uma camiseta que estava jogada no chão.

— Espero que você não seja espaçoso, porque eu sou e preciso de espaço. — falou Dean indo para baixo dos cobertores com Castiel. 

Castiel e fechou os olhos.

Quebra de tempo...

Horas haviam se passado e Castiel não dormia de jeito nenhum. Dean já estava dormindo, estava de barriga pra cima e os braços cruzados acima do peito. Castiel pensou que dormir daquele jeito iria ajudar, então, imitou a posição de Dean, esperou um pouco e nada do sono chegar. Castiel acordou Dean.

— Deano. — ele chamou uma vez e nada — Deano, acorde. — Nada. — DEAN! — Castiel gritou e Dean acordou assustado puxando uma arma de baixo do travesseiro.

O loiro esfregou os olhos e olhou envolta tentando raciocinar. Ele largou a arma e deitou de novo a cabeça no travesseiro. — O que você quer, Cass? — Dean perguntou com a voz arrastada de sono.

— Não consigo dormir, pode pegar meu cobertor lá no quarto?

— Por que não vai você?

— Por que tem monstros aqui.

— Não tem, Castiel, mas eu vou pegar pra você, não saia daí.

Dean foi buscar o cobertor, ele estava irritado, odiava ser acordado, mas como se tratava de Castiel, ele tentou não ficar com raiva.

Quando voltou com o cobertor mas mãos, viu Castiel dormindo todo encolhido em posição fetal. Dean achou parecido com um gatinho.

Ele o enrolou com cuidado no cobertor azul bebê, deitou e se abraçou nele. Assim eles dormiram a noite toda.