único.

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Risadas ecoavam pelo apartamento, as crianças se divertiam na sala de estar do casal, enquanto esses, estavam juntos na cozinha da residência. Cellbit preparava mais uma caneca de café, com os braços de seu marido rodeando seu tronco, a cabeça deitada próxima a nuca do loiro, por ser dez centímetros menor que ele. Uma música infantil mas animada era escutada, deixando o clima ainda melhor.

O casal ofereceu sua casa para uma festa do pijama, já que alguns deles estavam reclamando constantemente de cansaço e tiraram aquele final de semana para eles mesmos, Cellbit e Roier nem pensaram duas vezes antes de trazer os pequenos para o apartamento espaçoso.

- ¡papá! ¡richarlyson no me deja ser el pirata! - o garoto vestindo um pijama azul chamou a atenção dos dois, Roier soltando o corpo do marido contragosto apenas para andar até o menor e se abaixar na sua altura. Logo, o cacheado veio correndo para se explicar, empurrando seu irmão mais velho irritado pela mentira contada.

- Que mentiroso safado! Eu disse que você podia sim, mas não podia ser o rei deles! Eu que sou o rei dos piratas - o mais novo se explicou, ouvindo a risada baixinha de roier, que olhou na direção do marido pedindo ajuda com os olhos. Os dois garotos entraram em uma discussão que não fazia tanto sentido, mas que foi interrompida por Roier.

- ¿Por qué no pueden ser reyes juntos? - ele sugeriu, vendo os pequenos ficarem pensativos.

- É verdade, dois navios piratas, duas tripulações... eu quero que a pomme fique na minha tripulação! - e mais uma vez, outra discussão se iniciou, o mexicano apenas desistiu ao ver bobby revirar os olhos e empurrar o cacheado em direção a sala.

Roier voltou para perto de seu marido, agora o abraçando de frente enquanto ele bebia seu café, sua cintura sendo abraçada gentilmente pelo loiro tão quieto. Era notável como o mexicano gostava de ficar no calor de Cellbit, que o deixava sem ao menos questionar.

Era frequentemente que eles apenas se abraçavam do nada e ficavam naquele conforto até que alguém os atrapalhasse, era a melhor forma de demonstrar afeto entre eles. Um pequeno selar foi deixado nos fios castanhos de Roier, que sorriu fechando os olhos para aproveitar o carinho que recebia de seu marido, esse que já havia terminado seu café.

- Tio Roier... tio cellbo... - a voz agora era de pomme, que puxava delicadamente o moletom de pijama que Cellbit usava, tentando chamar a atenção de um deles.

- Sim, pom? - o loiro respondeu, sem deixar de acariciar o marido em seus braços.

- Você pode fazer uma trancinha no meu cabelo? A mamãe sempre fazia antes de eu dormir, pra não bagunçar... - ela parecia envergonhada com o pedido, e finalmente Roier saiu do aperto do loiro, sorrindo para a pequena.

- Eu te ajudo, pomme! - a garota estendeu uma de suas mãos para o moreno, que não tardou em segurar as mãos pequenas com unhas pintadas em rosa da pequena, sem antes de dar um último beijinho em seu marido para sair da cozinha.

Acompanhou a loira até o canto mais movimentado do apartamento, se deparando com tallulah e chayanne já adormecidos no cantinho da sala, leo super concentrada em decorar seu boné com tintas e canetinhas que pertenciam a richarlyson, Ramon, dapper, richas e bobby em uma seria brincadeira sobre piratas que lutam com bruxos, e diversos brinquedos espalhados pela sala de estar.

Pomme ainda segurava a mão de Roier, soltando ela apenas para ir até Tallulah e cutucar a garota, avisando que o mexicano estava disposto a fazer as trancinhas em seus cabelos, também chamando por Leo, e logo as três garotas estavam em frente ao moreno.

- Quem quer ir primeiro? - perguntou, Tallulah levantou o braço, dando pequenos pulos e dizendo "eu, eu, eu" repetidas vezes. Roier deixou que ela se sentasse em seu colo, iniciando a trança nos fios bem cuidados da garota - Tu papá cuida bien tu cabello, talluh.

𝗳𝗮𝗺𝗶𝗹𝘆 , 𝗀𝗎𝖺𝗉𝗈𝖽𝗎𝗈 .Onde histórias criam vida. Descubra agora