Desafios da Mente Jovem

A Quase Liberdade de Ser

Essa nossa quase Liberdade. A essência de quem realmente somos, presa em nós mesmos por medo ou por uma antiga frustração. Infelizes nós dizemos " eu quase fui lá", "eu quase falei com ela" "quase disse eu te amo", "eu quase arrisquei tudo que tenho". O "QUASE" nem sempre é tratado como algo bom, e talvez, não devesse nem mesmo em boas situações, pois o quase ainda que pudesse ter sido alguma coisa, nunca foi nada.

Um sorriso e meia palavra. Grandes sonhos impedidos por muitas portas fechadas. As maiores oportunidades escorregam pelas mãos, e de pouco em pouco percebemos o quão cruéis podemos ser com nós mesmos. Nos fazemos acreditar que o pouco que recebemos é tudo que merecemos. E a vida se torna uma eterna cobrança, cheia de expectativas que pensamos que não somos capazes de cumprir.

Este é um mundo de máscaras, de ilusões. Um mundo adaptável do qual adaptamos gostos, aparência, palavras. Nos adaptamos para não parecermos loucos aqui. Mas, quem não é louco em um mundo de ilusões?

Ser feliz é decepcionar pessoas tristes.
Hoje uma pessoa desconhecida me elogiou e disse pra mim aproveitar essa minha juventude antes das rugas e cabelos brancos. Já uma outra me disse com raiva que os jovens de hoje em dia estão todos perdidos (sem nem se importar se são cheios de sonhos e medos).
Somos seres extremamente falíveis. Falhamos na juventude, meia idade e até na velhice. Falhamos em tentar ser perfeitos e principalmente em acharmos que podemos ser.
A mente humana e seu desejo de ser melhor que outra sempre falhou e assim vai ser até o dia em que esse planeta doente morrer por completo.
E se não puder fazer mais, somente Abrace a mãe e o pai. Pode não ser nada para o mundo, mas é tudo pra eles.

Pobre de alma é aquele que sonha em vão.

INTENSIDADE

Mas afinal, o que é a vida se não uma aprendizagem sem fim?
A minha se resume em intensidade, e eu a sinto queimar. Queima em meu peito, e sinto que ela esteja a me controlar. Controla meu desejo, minha vontade de amar. Controla minha mente, minhas ações e se mostra quente em meu olhar.
Todos morreremos, e a intensidade me trás medos. Medo de que se eu não a tiver, nada importará. Tudo seria tão sem graça, tão sem vida. Mas, vida também é tentar encontrar um ponto de paz, e paz é tudo que a intensidade não me trás. Deveria eu, deixar tudo para trás?
Buscamos ser diferentes, mas todos temos o mesmo fim.
De qualquer forma, se for para morrer, que seja de tanto amar. Amarei com toda essa intensidade, não tenho por onde escapar.
Irônico, mas morrendo estou desde que nasci, e minha vida se resume em intensidade.
Escrevo essas palavras sinceras, enquanto aguardo meu verdadeiro fim.