Capítulo único: Família

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AVISO:

- Não uso q! por estética;
- Isso é um universo alternativo;
- História sobre cúbitos, mão CC's;
- One-Shot;
- Não é minha primeira vez escrevendo, mas erros podem acontecer;
Boa leitura!

Era uma manhã preguiçosa de domingo em Quesadilla, após uma noite de fracas chuvas de outono, em uma casa grande e aconchegante, algo além da luz fraca do amanhecer incomodou a mulher que ainda permanecia enrolada em suas cobertas, talvez fosse a falta de calor de outro corpo junto ao seu.

Bagi é uma detetive policial com muitas honras por seus excelentes trabalhos, mas até mesmo a mulher mais forte precisava de atenção, e isso que estava faltando naquela manhã.

Após se recusar a levantar, a detetive finalmente abre os olhos ao sentir o cheiro delicioso de chá sendo preparado. Ao se sentar na cama, Bagi acaricia a cabeça de Empanada, uma gatinha calico que a mesma adotou um pouco depois de seu filho sair de casa, principalmente para fazer companhia a sua esposa.

Porra, que horas são? — Bagi fala em um português grogue de sono, a exaustão ainda estava presente no corpo da mulher, a noite anterior em seu escritório havia sido sufocante, o trabalho de detetive era cansativo, principalmente quando se trabalha com seu irmão.

Ao pegar seu celular, nota algumas mensagens diferentes, fazendo involuntariamente Bagi sorrir de orelha a orelha ao ver o nome do contato, era seu filho, que a mesma não tinha contato a alguns mês.

Hey mãe! Bom dia :D

A mulher solta um pequeno riso fraco ao notar que seu filho ainda utilizava aquelas carinhas para se comunicar.

Não sei se a eomma te falou algo ontem, estou de folga do trabalho esse domingo, então achei que seria legal fazer uma visita... já faz tanto tempo

Bagi não admitia isso com frequência, mas mesmo que seu filho já fosse um homem adulto, sentia falta da presença constante dele por perto, e receber a notícia que o teria em casa fez qualquer resquício de cansaço ou mal humor ser jogado de escanteio.

Jogando o corpo para fora da cama, a brasileira se espreguiça, estralando todas as articulações de seu corpo. Um grande sorriso estampado em seu rosto, pressentia um grande dia.

°

A tranquilidade do dia ainda estava no ar — uma manhã preguiçosa de domingo — apesar de Tina estar bem agitada e ansiosa pela visita do seu amado filho que não via à meses, e ter conversado com ele ontem havia enchido seu coração de alegria, mas sua mente estava cercada por uma nuvem de preocupação, pois obviamente seu filho não estaria sozinho, seu noivo também estaria o acompanhando, e Tina tinha alguns problemas com o passado problemático do homem careca.

Enquanto o cheiro do café da manhã invadia todos os cômodos da casa, Tina cantarolava alguma música que tocava no rádio, enquanto escutava passos no piso madeirado.

— Bom dia minha flor — A mulher de longos cabelos prateados fala primeiro, em quanto se aproximava da esposa.

— Oh Bom dia Bagi! — a voz de Tina era doce, mas cheia de preocupações — Achei que iria acordar perto da hora do almo...

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