CAPÍTULO UNO

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27 de outubro de 2024, México.

As coisas nunca foram fáceis para mim. Ter uma mãe famosa como Roberta Pardo, sendo uma adulta de 21 anos, é um desafio constante. Nasci quando ela estava no auge de sua carreira, e minha vida desde então foi tudo menos tranquila. Desde cedo, apareci em programas de TV, mergulhei no mundo da música, e vivi sob a pressão de ser "excelente" para todos ao meu redor.

Tive todo tipo de fã: os legais, os insuportáveis, os indiferentes e os que te dão vontade de bater neles. Mas o maior baque na minha vida veio aos 13 anos, quando me envolvi com drogas. Minha mãe nunca soube, mas consegui sair desse buraco aos 15. Agora, com 21, estou indo para o meu primeiro show, na Cidade do México. Quero mostrar ao mundo que também herdei o talento da minha mãe.

Porém, descobri que a filha da melhor amiga dela também estará se apresentando. Ela canta pop com a banda As Garotas Malvadas. Já a minha banda se chama As Garotas Revoltadas. Sim, é exatamente como você está pensando: uma rivalidade nada sutil. Quando soube disso, pensei: Puta que pariu, por que tem gente tão sem noção? Mas resolvi ficar na minha.

Enquanto me preparava para ensaiar, minha mãe bateu na porta.

— Filha, você precisa de alguma coisa? Quer que eu traga um café? — perguntou ela.

— Não, mãe. Eu não preciso de nada. Eu sou adulta, me viro sozinha. Agora sai daqui que estou treinando — respondi.

Ela me olhou meio indignada.
— Nossa, que grossa! Parece que criei uma cavala, não uma filha.

— Ô burra, o certo é égua, não cavala. Cavala nem existe — rebati.

Claro que responder mãe é pedir pra morrer. Elas têm o dom de te transformar em pó com um olhar.

Depois do ensaio, fui ao shopping com minhas amigas. Precisávamos de roupas novas para o show, afinal, gastar com tecido e costura não é nossa vibe. Logo em seguida, fomos ao estúdio de tatuagem para marcar nossa pele com a logo da banda. Foi um momento incrível.

Quando cheguei em casa, minha mãe viu a tatuagem e quase teve um ataque.

— Por que você fez isso? — perguntou ela, furiosa.

— Porque sou adulta — respondi, tranquila.

— Mas você mora comigo!

— Por enquanto, mãe. Por enquanto. E não venha reclamar, porque você também tem tatuagem.

No final do dia, fui descansar. Estava exausta, mas podia sentir que meu sucesso estava prestes a chegar, mesmo que demorasse.

Bom, gente, essa é a minha primeira fanfic de RBD! Espero que vocês gostem. Se curtirem, salvem a história e cliquem na estrelinha pra me ajudar, beleza?

A GAROTA DA BANDA RIVALOnde histórias criam vida. Descubra agora