Era quase 21:00, e o jovem paulista estava deitado no sofá de seu apê. Relaxa tranquilamente, até ouvir o toque de seu IPhone. Não suportando o barulho, decidiu atender, e logo que aceitou a ligação, ouviu a voz de Miguel, seu amigo mineiro.
-Aoba paulin, bom sô? - O mineiro disse, animado.
-Salve parça, tô bem. Nunca vou entender tua noia de me chamar pelo segundo nome, papo reto. - O paulista disse com indiferença, parecia entediado.
-Ha ha, mania paulin, mania. Mas assim, quer ir pra uma festa comigo não? As 21:00... - Miguel falava incerto, queria muito que o paulista aceitasse.
-Que fita é essa, mano?
-Luciano vai dar uma festa, com o povo TUDO! Exigiu 'ocê lá viu. Cê deve tá no maior tédio ai, vambora paulin!
-Todo mundo... tipo geral?
-Sim, inclusive seu amado carioca. - Poderia ouvir ao fundo, a risada de Miguel.
-Sai fora, cuzão! Mó desacerto isso ai.
-Aaaah paulin, bora sô! Eu mando alguém buscar ocê ai, pode ser?
-Tenho escolha?
-Não.
O paulista suspirou fundo e desistiu de relutar. - Então beleza... - Não pôde nem completar sua frase, ouviu o mineiro e... a capixaba?! Ambos gritaram em comemoração que o paulista havia aceitado, e provavelmente - com certeza - derrubaram o celular, e a ligação se encerrou. O paulista soltou uma risada fraca, e quando olhou as horas de relance, viu que o relógio marcava 20:30, teria que se arrumar correndo!
Logo correu pro banheiro, para tomar um banho, e fazer seus cuidados e higiene. Sandro se despiu, e abriu o chuveiro, e enquanto esperava a água esquentar, ficou posando na frente do espelho, admirando o quanto era lindo. Seu corpo esguio, tinha poucos músculos, mas sua cintura era finíssima, tinha dois piercings nos mamilos, alguns na orelha, e um labret no canto do lábio inferior.
Assim que a água esquentou, entrou na água, e ali começou seu ritual de se perder em seus pensamentos. Sua cabeça pensava em muita coisa... muita coisa.De repente, veio em sua mente o carioca irritante, como odiava ele! Sua risada contagiante, seu cabelo bonito, seu corpo bonito demais, os olhos muito brilhosos , os braços fortes... Quando se deu conta, Sandro estava com um início de ereção entre as pernas, e como se recusaria a bater uma pro carioca, colocou a água na temperatura fria, e depois de um curto período de tempo, saiu do box. Pegou as primeiras roupas que viu, mas como era bonito, qualquer coisa ficaria bem. Acabou colocando uma blusa cinza curta, que mostrava seu umbigo, e sua entrada em V, que era extremamente aparente. Por cima, um corta vento cinza da Nike. Em baixo, um short longo e cintura baixa branco, tinha bolsos grandes, e ia até os joelho, deixando a mostra a faixa da cueca, que estava escrito "Calvin Klein". Nos pés, o famoso "12 mola", na cor preta. Colocou os cabelos para trás, e sua juliet de lei na cabeça. E colocou sua variedade de anéis, uma corrente prata no pescoço, e passou seu paco rabanne invictus.
No exato timing, ouviu uma buzina de moto, estranhou já que não conhecia ninguém que dirigisse moto... ninguém além do... NÃO! O paulista foi correndo até a porta, e abriu de supetão, com uma cara de embasbacado, que se fechou no momento em que viu o carioca montado em sua XRE600, o fluminense estava de all black, o que mais chamava atenção era a corrente de ouro em seu pescoço, e o forte cheiro de Malbec Black. A moto era linda, mas o piloto, era muito mais. Mas Sandro nunca iria dar o braço a torcer, já que o carioca já tinha o ego inflado o suficiente.
-Fala tu tchutchuca, tá mec? - Disse Ricardo, logo em seguida dando uma acelerada com a moto parada - Ouviu o ronco? Hoje tu vai na randandan do pai. - O carioca soltou seu sorriso cafajeste, de derreter o coração.
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Helipa
FanfictionNuma festa da qual o paulista vai a contragosto, e acaba trazendo a tona seus desejos proibidos. ou Onde o carioca pode finalmente mostrar seu maior desejo, não tão proibido.