Meu Professor É Um Alfa.: Satoru Gojo E Yuuji Itadori - Jujutsu Kaisen

✨️rodízio pt 2✨️

Frase do dia: "eu tentei fugir de mim, mas onde eu ia, eu tava"

Opa opa, só para esclarecer algo: todas as vezes que o Megumi for o Narrador do capítulo haverão fashbacks do seu passado, alguns essenciais para que entendemos essa personalidade mais fechada dele e outras apenas por que eu achei legal.

[...]

Narrador: Megumi Fushiguro

Eu deveria ter previsto que ir a um rodízio com Yuuji, Nobara, Inumaki e Yuta poderia dar nisso.

...

Quando chegamos ao nosso destino fomos recebidos por esse robô que nos seguiu até a mesa. Logo é possível observar as paredes e o chão que possuem um ar mais futurista, carregando cores frias. Apesar de o robô ser nosso garçon, há também um pequeno Tablet com a descrição "cardápio" estampada na sua capa.

- A tecnologia deste lugar é impressionante - Digo maravilhado.

Eu sempre fui muito fã se coisas modernas, desde criança eu constantemente carregava uma curiosidade sobre qualquer tipo de tecnologia.

...

Lembro-me de ter por volta dos meus dez anos de idade, eu estava sozinho em casa e eu havia visto o meu pai esquentar comida em uma espécie de caixa acinzentado, logo depois disso perguntei como era o nome desse aparelho.

- Pai! - Ele estava sentado no sofá, assistindo o seu programa de teve preferido, recordo-me de ter gritado tão alto que o fiz pausa-lo para me olhar.

- E aí filhão, o que houve? - as suas feições se tornaram alegres ao me ver a pular de entusiasmo enquanto agarrava a sua camisa.

- Pai! Eu tenho uma pergunta! - eu levantei a mão assim como fazia na escola quando queria questionar algo. Ou seja, eu sempre levantava as mãos. - O que é aquela caixa cinza ali!

- Caixa cinza? - o seu olhar confuso me fez ficar mais energético. Eu agarrei o seu braço e o puxei sem pensar duas vezes até a cozinha - Ei calma! O que foi?

- Ali pai! Aquilo! - eu apontei para a direção da "caixa". Eu sempre me sentia nervoso sempre que alguém não entendia o que eu queria dizer.

- O micro-ondas? - os meus olhos tornaram-se estrelas no momento em que eu descobri o nome do aparelho eletrônico que tanto me fascinava.

- Então o nome dessa máquina! Que fantástico - o meu olhar impressionado o fez rir e se soltar de mim. - o que eu posso fazer com ela!?

- Bem... você pode esquentar comidas, bebidas, descongelar carnes e preparar pratos simples que não dependem do forno ou do fogão para serem feitos, como pipoca. - A cada informação nova que me era direcionada eu ficava mais chocado.

- Me dá! Eu quero fazer pipoca nele! - o meu pai ria enquanto me segurava para puxar o meu pequeno corpo aos seus braços. Eu estudava os meus bracinhos na direção do micro-ondas, como se ele fosse vir até mim.

- Você não pode, é perigoso - meu sorriso morreu na hora, o olhei indignado.

- Por que não!? Ela é mágica! Eu quero para mim! - Cruzei os braços e fiz a minha melhor expressão de raiva, apertei as minhas sobrancelhas e juntei os lábios formando um biquinho, que era mais fofo que amedrontador

- Ela não é mágica Filho, ela é pura ciência. - Ele ri e então me põe no chão novamente. - Apenas não fique mexendo nela, ok?

- Puff, tudo bem - ainda com um pé atrás, eu resolvo obedecê-lo.

Só que não.

No mesmo dia, quando ele saiu para trabalhar, eu e minha irma Tsumiki ficamos em casa, ela foi para seu quarto estudar. E eu? Eu como toda criança estúpida sem a supervisão dos pais, fui puxar o micro-ondas de cima do balcão da cozinha, para entender o que a ciência poderia fazer.