Acordei com o avião pousando, esperei alguns segundos e me levantei, estiquei meus braços e abri o compartimento onde ficava minha mala, peguei minha mala e fechei o compartimento.
Sai do avião e procurei o Félix, olhei para todos os lados, cadê esse infeliz??? Pego meu celular que estava no meu bolso traseiro para mandar mensagem, perguntando onde ele está, até alguém pegar meu celular por trás, eu estava pronta para dar um soco em quem quer que tenha pego meu celular, mas quando olho para trás é o Félix, Puta que pariu, ele está um gostoso, puta merda, ele tem cabelo preto, olhos verdes e a pele branca, o corpo musculoso fica evidente com a camisa de compressão preta, ele também estava com uma calça de moletom preta e um tênis preto, ele deve ter agora por volta dos 1,84, ele me olhava sorrindo.
-Você não cresceu nada não é mesmo, salário mínimo?- ele falou sorrindo mais ainda, eu o encarei com tédio, esse era o apelido que ele usava quando éramos mais novos.
-Já foi hoje Félix? Pra puta que pariu?- eu perguntei sorrindo irônica.
-Assim você ofende meus sentimentos Mia- ele falou sorrindo com a mão no coração.
-Pare de mentir isso é feio- eu senti a sombra de um sorriso se formar em meu rosto, eu estava com saudades desse desgraçado.
-Senti saudades amor- ele falou me puxando para um abraço apertado, ele pode até me chamar de amor, mas a gente só se considera amigos, na verdade está mais para irmãos, ele sempre me tratou como irmã mais nova.
-Eu também maninho- eu comecei a chamá-lo assim depois que minha mãe morreu, e assim ele passou a cuidar de mim na escola.
-Vamos para casa, deixa eu levar isso, lá você vai me contar tudo oque aconteceu para querer vir aqui.- ele me entre gou meu celular e pegou minha mala me deixando apenas com uma bolsa, pegou minha mão me conduzindo para fora do aeroporto, no estacionamento ele me levou até um mustang shelby gt500, preto com listras vermelhas.
Ele abriu a porta do carro para mim, quando eu entrei ele fechou, eu coloquei o cinto de segurança enquanto ele colocava a mala no porta-malas e se sentava no banco do motorista.
-Ainda tem vício por adrenalina e cigarros?- ele perguntou colocando o cinto de segurança, eu concordei com a cabeça.
-E você? Ainda tem a síndrome do Dominic Toretto fumante?- eu perguntei irônica o encarando, ele deu uma gargalhada pelo apelido e concordou.
-Falando em fumante, pega minha cartela de cigarro por favor? Está dentro do porta-luvas- ele falou apontando, eu peguei a cartela dando um cigarro para ele e pegando um para mim.
Ele mecheu nos bolsos, provavelmente procurando o isqueiro, quando ele achou, ele começou a acender o dele e abriu as janelas, assoprando a fumaça para fora delas, ele se virou para mim e acendeu o meu, eu dei uma tragada forte e soltei o ar devagar para fora do carro.
- vamos lá maninha, casa nova- ele deu a partida no carro- ahh se segure, pois a parte do Dominic Toretto também é verdade- ele deu um sorriso e acelerou.
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Show de horrores - dark romance
Literatura Kobieca• dark romance; •drogas; • sexo; •Palavrões de todos os tipos; • Porte de arma; •Sangue; •Torturas; • Se não gosta, por favor não ler. ▪︎Humanos são propensos a errar... Nós não seremos diferentes só porque queremos.- ele lê para mim calmam...