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-- trouxe pra gente pra vê se você fica mais animada -- falei me sentando colocando a vasilha de vidro no meio de nós dois na cama

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-- trouxe pra gente pra vê se você fica mais animada -- falei me sentando colocando a vasilha de vidro no meio de nós dois na cama

-- eu amo brigadeiro -- ela disse animada pegando uma uva e enfiando no brigadeiro -- quanto foi o conserto da porta?

-- isso não importa, eu já paguei -- falei dando de ombros e ela arregalou os olhos negando

-- não Gerson, quanto foi? Preciso te pagar

-- não precisa me pagar, fica tranquila -- falei pegando o controle da televisão, dei uma olhada no Miguel que dormia no berço feito um anjinho e me sento na cama -- que filme vamos assistir? Ou prefere série?

-- Gerson...-- ela disse bufando e reviro os olhos olhando pra ela com olhar de negação

-- você não vai me pagar e pronto -- falei dando de ombros entrando na Netflix -- pode ser de terror? Cê não tem medo não né? -- perguntei virando o rosto novamente pra olhar-la

-- claro que não -- ela disse sorrindo amarelo se escolhendo mais na cama

Ela tem medo, era só olhar pra cara de desesperada que ela fez.

Selecionei IT A COISA pra vê como ela reagiria e mordo minha bochecha por dentro tentando segurar o riso vendo que ela tava evitando ao máximo encarar a televisão

-- como você soube que queria ser jogador? -- ela me perguntou do nada e cruzo o cenho com a sua pergunta repentina

-- desde moleque eu gostava -- falei focado no filme

-- ah..-- ela disse baixo -- sempre quis ser pai?-- ela perguntou de novo inquieta o que me fez rir percebendo que ela tava fugindo do filme

-- sempre, a Gio e o Miguel me fazem muito bem -- falei olhando pro berço -- você sempre quis ser mãe? -- perguntei curioso encarando ela que assentiu sorrindo largo

-- sempre.

-- tá gostando do filme? -- perguntei tentando esconder meu deboche e ela concordou fingindo estar entretida na TV

-- AAAAAAAAAH -- ela gritou pulando pro meu lado na hora em que o palhaço apareceu

-- calma Azedinha, é só um palhaço -- falei segurando o riso

-- AAAAAAAAH -- ela gritou novamente ficando mais próximo de mim, não seguro a risada e acabo gargalhando me jogando na cama

-- você é muito medrosa, cara -- falei entre risos tirando do filme

-- não sou não -- ela disse pegando um morango com brigadeiro e colocando na boca mordendo lentamente

Caralho

Me levanto e me aproximo mais dela, percebo que seu baby doll de seda e renda subiu um pouco, com ela mordendo o morango tranquilamente foi impossível não ficar excitado.

Aproximo meu rosto do seu, ela me encara seria e roço a minha barba no seu pescoço a fazendo arrepiar, cheiro seu cangote e um aroma maravilhoso invade as minhas narinas.

-- o que você tá fazendo? -- ela perguntou com a voz baixa e sei que estava desnorteada

-- quantas vezes você já se tocou pensando em mim? -- pergunto com a voz rouca no seu ouvido

-- já disse pra esquecer isso -- ela disse baixo e neguei sorrindo de lado

-- já te disse que é impossível, vamos lá Azedinha...não é uma pergunta muito difícil...quantas vezes você já se tocou pensando em mim?

-- foi só naquele dia -- ela disse olhando dentro dos meus olhos

-- está mentindo -- falei ríspido -- vou te perguntar novamente: quantas vezes você se tocou pensando em mim?

-- qu...quatro-- ela disse com a voz falhando e abro um sorriso malicioso, observo a sua coxa descoberta e com alguns traços daquele maldito ali, faço um coração com a ponta do meu dedo ao redor da marca e percebo que ela ficou arrepiada.

-- posso continuar com a mão aqui? -- perguntei ainda fazendo corações ao redor da coxa dela

-- se você não for me provocar, pode -- ela disse nervosa

Aperto firme a sua coxa a fazendo arfar, subo um pouco a minha mão pra dentro da sua roupa mas não toco nela sem permissão, aperto mais uma vez observando ela arfar.

Venci, Família.

-- Gerson...-- ela disse jogando a cabeça pra trás e olho em direção a seus seios grandes cobertos pela lingerie vermelha e a roupa preta

Nunca quis tanto arrancar uma roupa de uma mulher como agora mas me controlo ao máximo, suspiro várias vezes tentando buscar um raciocínio lógico

-- você não sabe o quanto eu quero te beijar agora -- falei baixo e ela me encara grudando as nossas testas e fico surpreso quando ela me dá um selinho demorado. -- achei que fosse só o de sarar -- falei divertido e ela revirou os olhos se separando de mim

-- e era pra ser mesmo, não era pra ter acontecido nada disso -- ela disse brava se levantando da cama

-- Azedinha, eu não fiz nada sem sua permissão

-- a gente não pode rolar Gerson.

-- mas porque não? -- questiono me levantando e ficando de frente a frente com ela

-- a gente não tem nada haver e eu sou cheia de trauma, a gente nunca vai conseguir se beijar ou ir alem, você sabe disso.

-- você não pode pensar assim, tem que lutar contra os seus medos e enfrentar eles e eu não to falando isso só por conta da gente.

-- eu não consigo. -- ela disse com os olhos lacrimejados

-- claro que consegue, quer que te acompanhe no psicólogo? A gente pode fazer terapia juntos...não sei. Tô disposto a te ajudar nisso, Azedinha.

-- vá em embora. -- ela disse ríspida me deixando confuso

-- foi porque eu toquei na sua coxa? Eu não devia ter apertado? Me desculpa, por favor -- falei juntando as mãos implorando

-- não, não é isso, a gente não vai rolar...é melhor você esquecer isso -- ela disse me empurrando pra fora do quarto

-- por que não? Eu tô disposto a te ajudar nisso, por você, por a gente.

-- GERSON, ESQUECE! NÃO EXISTE E NUNCA VAI EXISTIR A GENTE! -- ela gritou fechando a porta do quarto na minha cara.

Não acredito que isso tá acontecendo de novo

Sinto lágrimas rolarem dos meus olhos e me sento no chão encostando a minha cabeça na porta

-- eu não vou desistir de você! -- falei alto pra que ela pudesse ouvir -- vou te ajudar a se curar dos seus traumas tudinho. -- falei baixo me deixando levar pelo choro. -- ouviu, Azedinha?

 -- ouviu, Azedinha?

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FRONTEIRA - Gerson Santos Onde histórias criam vida. Descubra agora